Assumindo o golfe como uma aposta prioritária, a Associação de Turismo do Algarve (ATA) mostra-se “confiante” na manutenção da tendência de crescimento deste indicador.
Depois de no final de 2015 ter sido batido o recorde de número de voltas de golfe realizadas na região, com um número próximo das 1.200.000, o primeiro semestre de 2016 tem-se revelado “promissor” para o Algarve, na medida em que a tendência de crescimento, agora na ordem dos dois dígitos, se mantém no que diz respeito a este indicador.
De acordo com os números avançados pela ATA, a agência responsável pela promoção turística da região junto dos mercados externos, já se registou no primeiro semestre deste ano um total de 691.676 voltas realizadas nos campos de golfe da região, um número que representa um aumento de aproximadamente 14,9% face ao período homólogo do ano anterior.
“Num ano especial em que o Algarve está a comemorar os 50 anos de existência da prática de golfe na região, estes resultados são bastante animadores e acreditamos que a tendência seja para que continuem a crescer, nomeadamente, e entre outros aspectos, devido à forte estratégia de promoção que temos vindo a desenvolver em parceria com o sector privado da indústria de turismo de golfe”, afirma Dora Coelho, directora executiva da ATA.
“De recordar que o golfe é um produto turístico de extrema relevância para o Algarve, na medida em que contribui, de forma significativa, como uma alternativa forte e eficaz no combate à sazonalidade e à grande dependência que o destino revela face ao produto «sol e mar»”, acrescenta a ATA em comunicado de imprensa.
Contando, neste momento, com cerca de 40 campos de golfe, dispersos pela região e com diferentes características, o Algarve reúne um conjunto de condições que fazem deste um destino de golfe de excelência, com destaque para a qualidade das infraestruturas e para o bom clima que permite a prática desta modalidade ao longo de todo o ano.
O golfe do Algarve tem vindo a conquistar um reconhecimento internacional crescente, sendo actualmente uma peça importante nas receitas globais da região.
De realçar ainda o papel da indústria de turismo de golfe que, ao longo destes últimos anos, tem demonstrado capacidade para manter os campos de golfe com a qualidade que lhes é reconhecida internacionalmente, não obstante todas as adversidades ocorridas entre os anos de 2008 e 2011.
Entre os mercados que revelam um maior interesse pelo golfe neste destino e que têm contribuído para os resultados positivos obtidos em torno deste produto encontram-se o Reino Unido, a Alemanha, a Holanda e a Irlanda (mercados já consolidados), a Dinamarca e a Suécia (vistos ainda como mercados com potencial de desenvolvimento) e, por último, a França, que este ano revelou uma forte procura.