A Câmara de Faro inicia hoje a reabertura dos serviços que se mantinham encerrados desde o decretamento do estado de emergência, mas o acesso só será possível mediante a medição de temperatura corporal, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a autarquia adianta que as pessoas que quiserem aceder aos serviços da autarquia “terão a temperatura corporal medida, sendo-lhes negado o acesso às instalações caso o registo seja superior a 37,5 graus centígrados.
Paralelamente, à semelhança de outros equipamentos e espaços públicos, o uso de máscara passa a ser obrigatório, sendo privilegiado, sempre que possível, o contacto telefónico ou eletrónico com os serviços municipais.
Caso o contacto “tenha de ser necessariamente presencial, só será realizado com marcação prévia e em espaços que deverão ter uma barreira física (acrílico ou vidro), por forma a garantir o distanciamento e proteção dos envolvidos”, prossegue a nota.
Será ainda limitada, no interior das instalações, a circulação de pessoas (trabalhadores, clientes, fornecedores ou visitantes) e o número de utentes ou visitantes na receção ou área de atendimento, de forma a manter o distanciamento mínimo de dois metros entre si.
As áreas de trabalho serão também reorganizadas para garantir a mesma distância mínima entre trabalhadores, refere a autarquia, acrescentando que, nesta fase, o teletrabalho será também mantido para vários trabalhadores.
“Em linha com o plano de contingência ativado pelo município, mantêm-se preparadas áreas de isolamento para eventuais casos suspeitos ou confirmados de covid-19”, acrescenta o município.
Os trabalhadores da autarquia foram ainda sensibilizados para um conjunto de regras de prevenção, devendo, ainda “ser evitada a partilha de objetos ou equipamentos de trabalho e o trabalho em grupo (reuniões de trabalho à porta fechada)”.
Todas as áreas de trabalho “vão ser alvo de limpeza e higienização profunda, de acordo com as recomendações da Autoridade de Saúde, com particular atenção para as áreas comuns, de atendimento e com maior frequência de utilização”.
Todas as medidas estarão em constante monitorização e poderão vir a ser revistas, mediante novas orientações que venham a ser definidas pela Autoridade de Saúde, conclui.