O Mestrado Integrado de Medicina (MIM) da Universidade do Algarve tem abertas candidaturas para a sua sétima edição até ao próximo dia 9 de Fevereiro. Este curso, centrado num método de aprendizagem inovador, Problem Based Learning (PBL), “conquistou definitivamente os alunos, que consideram que o MIM está a superar todas as suas expectativas e o elegem como uma experiência única de vida”, refere aquela instituição de ensino em nota de imprensa.
Ricardo Albuquerque é aluno do primeiro ano e, actualmente, é o representante do Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica da UAlg. Terminou a licenciatura em Radiologia, em 2008, começando logo a exercer. Mas, tal como o próprio confessa, a Medicina entrou nos seus planos num passado muito recente, porque sentiu que queria ganhar mais competências, privilegiando o contacto mais próximo com as pessoas e uma maior autonomia no exercício da profissão.
Em relação ao MIM da UAlg, elege o PBL como o seu método de aprendizagem predilecto. “Este modelo tem superado largamente as minhas expectativas, contudo, não me parece em nada menos trabalhoso que o método dito ‘clássico’, tão bem enraizado em Portugal”. Outro factor muito importante para Ricardo Albuquerque é o background de cada um dos alunos: “todos os dias aprendemos com as experiências profissionais dos colegas (enfermagem, investigação, tecnologias da saúde, engenharias, etc.), o que enriquece, e muito, a nossa experiência final de aquisição de conhecimentos”.
“Tratar a parte e não o todo, não me satisfazia inteiramente”, afirma Joana Veloso Gomes, que já exercia a sua profissão e decidiu que não bastava ser psicóloga, queria ser médica. “O interesse e a curiosidade pela Medicina foram crescendo ao longo do meu percurso profissional, gostava de ser psicóloga mas sentia-me limitada quanto à possibilidade de resposta às necessidades dos pacientes”, explica.
Discussão de casos clínicos aborda as várias áreas do conhecimento
Também Joana elege como ponto forte deste curso o PBL. “Aprendemos a estudar com autonomia, ‘guiados’ pelo nosso ‘comandante’ – o tutor – e a trabalhar em equipa, com os nossos colegas”. Outra componente importante centra-se na discussão de casos clínicos, um por semana, que “aborda as várias áreas do conhecimento, como a fisiologia, a clínica, a farmacologia, a anatomia, e permite-nos basear o nosso estudo num caso real, favorecendo a nossa motivação para encontrar respostas para os problemas que foram colocados na discussão do nosso grupo”. Joana realça ainda o contacto com os pacientes logo no primeiro ano, já que acompanham os utentes nas consultas dos centros de saúde, como um facilitador da aplicação prática dos conhecimentos que vão adquirindo durante a formação.
Em jeito de balanço, alunos do MIM defendem que, mais do que o desafio pessoal, este curso deve ser entendido como um desafio social.
Ricardo aconselha os candidatos à sétima edição do curso de Medicina a reflectirem sobre a seriedade deste compromisso, quer para com a instituição Universidade do Algarve, quer para com a profissão médica, assegurando que “serão muito bem recebidos pelos actuais alunos, pelos que já terminaram e pelo quadro docente”.
Para os futuros colegas, Joana Veloso Gomes deixa uma mensagem: “se sentem que podem ser felizes como médicos e acham que têm o perfil necessário para assumir esta grande responsabilidade, então candidatem-se!”. A futura médica diz estar a viver “uma experiência única, com muito esforço diário, mas muito gratificante. Nunca me arrependi da grande mudança que fiz na minha vida.”
Todas as informações sobre as candidaturas e sobre o curso de Medicina podem ser consultadas em: www.ualg.pt.