A Lacobrigense – Associação de Socorros Mútuos, a sua clínica e a sua farmácia estão numa fase de inovação, com mudanças e renovações. Face aos tempos pandémicos que se vivem, adaptaram-se e disponibilizam aos associados e à comunidade o serviço de consulta de clínica geral ao domicílio.
Por outro lado, oferecem a possibilidade de prescrição de receitas online, assim como a entrega de medicamentos ao domicílio, para simplificar a vida de quem está em isolamento.
A farmácia Lacobrigense disponibiliza ainda serviços que permitem determinar os parâmetros bioquímicos, um meio complementar de diagnóstico que avalia o estado de saúde geral, como Colesterol Total, Glicémia, Hemoglobina, Risco Cardiovascular, Urina e Tensão Arterial. Além das notáveis condições físicas de atendimento aos utentes, a clínica tem serviços de excelência e oferece um leque bastante alargado de especialidades, enfermagem e exames complementares.
O POSTAL quis conhecer melhor a sua história e o que tem para oferecer à comunidade nestes tempos difíceis.
Acompanhamento dos utentes é a nossa maior premissa
P – Qual a génese desta instituição de referência social e humanitária que conta com mais de 75 anos de existência em Lagos?
R – Com Alvará de 17 de julho de 1938 e estatutos aprovados por Alvará de 4 de dezembro de 1939, «A Lacobrigense», Associação de Socorros Mútuos tem as suas raízes na «Irmandade do Corpo Santo dos Mareantes e Pescadores da Cidade de Lagos».
A Lacobrigense – Associação de Socorros Mútuos, fundada em 1938, tem a sua origem na Irmandade do Corpo Santo dos Mareantes e Pescadores da Cidade de Lagos, cujos estatutos remontam ao século XVIII. É uma das mais antigas Associações Mutualistas nacionais e uma das mais prestigiantes, no contexto do associativismo, do Município de Lagos. Sendo uma instituição particular de solidariedade social, tem desenvolvido, ao longo da sua existência, um variado conjunto de projetos e atividades, proporcionando apoio a diferentes pessoas e entidades que a ela recorrem, em particular, ao nível da assistência médica e medicamentosa.
P – O que vos motivou a abraçar recentemente a direção da associação?
R – Em 2020, um grupo de 18 associados, no intuito de melhorar as condições a disponibilizar aos associados e, cumulativamente, servir a comunidade, decidiu candidatar-se aos órgãos sociais desta associação, para o quadriénio 2021-2024. Para tal, apresentou, entre outras, as propostas abaixo discriminadas que, ao longo deste mandato, pretende ver concretizadas:
Ao nível da farmácia:
► Alargar à comunidade a entrega de medicamentos ao domicílio;
► Procurar criar melhores condições de espera para os utentes no espaço exterior da farmácia (na atual situação de pandemia).
Relativamente à clínica:
► Disponibilizar o serviço de teleconsultas (tanto a associados, como ao público em geral);
► Disponibilizar o serviço de prescrições eletrónicas;
► Reforçar a rede de cuidados ao domicílio;
► Suplantar os benefícios dos associados relativamente às convenções existentes com outras entidades.
Em terceiro lugar, no que respeita à Associação:
► Uniformizar o número de associado dentro das diferentes valências da associação;
► Simplificar o processo de restituição de benefícios aos associados;
► Reforçar a vertente social da associação na comunidade.
P – Quais as premissas pelas quais se rege a associação desde a excelência do corpo clínico à qualidade técnica dos serviços que disponibilizam?
R – Nas diferentes valências oferecidas por esta associação de socorros mútuos, a qualidade e o profissionalismo no atendimento e acompanhamento dos utentes é a nossa maior premissa. Para tal, temo-nos sempre pautado pela contratação de técnicos / profissionais de referência, pela oferta de formação contínua aos colaboradores desta instituição e, não menos importante, temos também procurado manter atualizados e modernizados os diferentes equipamentos disponíveis.
P – Neste período pandémico que atravessamos, as necessidades da comunidade intensificaram-se. De que forma é que responderam aos novos desafios e a que mecanismos de intervenção recorreram?
R – No intuito de ir ao encontro das necessidades dos nossos associados, e público em geral, que nos procuram, apetrechámos todas as valências da associação com o equipamento/ produtos necessários a garantir a total segurança de quem nos procura, assim como dos colaboradores que, diariamente, prestam serviço nesta associação. No intuito de cumprir as recomendações institucionais, temos apostado no teletrabalho de parte dos colaboradores, assim como temos feito rastreios periódicos aos funcionários da associação. Paralelamente, reforçámos a entrega de medicamentos ao domicílio, assim como a emissão de prescrições via SMS, de modo a minimizar as deslocações desnecessárias de utentes à associação. Complementarmente, iniciamos a disponibilização do serviço domiciliário de consultas.
P – Apesar de ainda ser prematuro falar num período pós pandémico, como encara uma associação mutualista o futuro?
R – É pretensão deste Conselho de Administração continuar a zelar pelos padrões de qualidade e profissionalismo que caracterizam A Lacobrigense – ASM. Para tal, estamos em processo de expansão da rede de convenções (seguradoras e subsistemas de saúde) com esta associação, assim como estamos a alargar a oferta clínica (contratação de novos médicos e especialidades médicas / serviços prestados). Por último, numa tentativa de aproximação à comunidade, temos facilitado o acesso a cuidados de saúde por parte de quem necessita, não só associados mas também público em geral.