Uma infusão à base de uma planta medicinal tem vindo a ganhar destaque entre profissionais de saúde pelo seu potencial impacto na função hepática e nos níveis de colesterol. A informação foi avançada pelo nutricionista Everton Batista, em declarações ao jornal Metrópoles, onde detalha os compostos activos envolvidos e as recomendações de consumo desta bebida natural.
Nutricionista revela benefícios de uma infusão tradicional pouco conhecida. Especialistas recomendam precaução em determinados casos.
Silimarina e proteção celular
Segundo o especialista, esta planta contém silimarina, um composto bioativo com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que tem sido associado à regeneração das células do fígado e à sua proteção em casos de esteatose hepática não alcoólica, vulgarmente conhecida como fígado gordo.
“A suplementação com silimarina tem sido associada à melhoria da sensibilidade à insulina, factor crucial na gestão da esteatose hepática não alcoólica”, afirmou Everton Batista, sublinhando ainda a relevância deste composto na manutenção da saúde metabólica.
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Dose diária recomendada e riscos a considerar
O nutricionista refere que a dose ideal situa-se entre 140 mg e 420 mg por dia, embora reconheça que, quando consumida sob a forma de chá, a eficácia possa ser reduzida devido à baixa solubilidade da silimarina em água.
Ainda assim, recomenda-se a ingestão de duas a três chávenas por dia.
Batista alerta para grupos de risco que devem evitar o consumo, nomeadamente grávidas, mulheres a amamentar e pessoas com histórico de alergias a plantas da família Asteraceae, como margaridas e crisântemos.
Adicionalmente, a bebida natural pode interagir com anticoagulantes e anticoncecionais orais, sendo aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar o consumo.
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