Este ano registaram-se mais queixas respiratórias do que em 2019, revelam os dados que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa) tem reunido com base na vigilância epidemiológica de diversos eventos de massas nos últimos meses. Para além disso, verifica-se uma circulação anormal destas patologias nos meses de verão. No entanto, de acordo com a informação prestada pelo epidemiologista do Insa Ricardo Mexia ao jornal “Público”, a incidência não é significativa.
Em 2022 já foram monitorizados eventos como o festival BOOM, o Festival Andanças ou o Centenário da Peregrinação a Fátima. Este sistema de vigilância já existia antes da pandemia, mas esteve desativado por falta de atividades culturais e celebrações. Para esta monitorização são escolhidos e avaliados dados sobre as ocorrências de saúde em eventos de massa.
A análise aos eventos de 2022 mostra que “há uma maior profusão de queixas respiratórias em 2022 do que, por exemplo, em 2019”. Nesta vigilância não são feitos diagnósticos e, por isso, não é possível discriminar o tipo de infeções que estão em causa.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL