Esta terça-feira, o boletim da Direção-Geral da Saúde assinala mais 57.657 novos casos de covid-19 em Portugal, 48 mortes e 54.666 recuperados. São agora 512.571 os casos ativos, mais 2943 do que no dia anterior.
O número de infeções é o terceiro mais elevado desde março de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso de covid-19 em Portugal, e só é superado pelos valores registados na passada sexta-feira (58.530) e neste sábado (58.131). Os novos contágios divulgados esta terça-feira estão bastante acima da média verificada desde o início do ano: 36.903.
As mortes voltam a atingir as quatro dezenas e aproximam-se do valor assinalado na sexta-feira (49). Entre os 48 óbitos que constam no boletim da DGS, 34 foram declarados em pessoas com 80 ou mais anos, nove foram registados na faixa etária 70-79, três vítimas mortais tinham idades compreendidas entre os 60 e os 69, e duas fatalidades ocorreram na casa dos 50-59.
Tendência positiva verifica-se nos internamentos: há menos 28 doentes em ambulatório, o que faz recuar o total de internados para 2320, dos quais 158 estão em unidades de cuidados intensivos, onde há agora menos 14 camas ocupadas.
A matriz de risco, atualizada na segunda-feira (haverá nova atualização amanhã), colocou o índice de transmissibilidade (Rt) nos 1,15 em todo o país e no continente. Já a incidência atingiu um novo máximo: 5322,6 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e 5262,8 no continente.
Das 48 mortes, 17 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 19 no Norte, sete no Centro, uma no Alentejo e quatro no Algarve.
Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 50.734 novos casos de infeção – contabilizaram-se 6.923 novos casos em 25 de janeiro de 2021.
Nesta comparação, o número de internamentos é hoje inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 6.420 pessoas, 767 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 252 mortes nas 24 horas anteriores).
O Norte é a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 25.504, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (16.740), o Centro (9.543), o Alentejo (2.044), o Algarve (1.501), a Madeira (1.408) e os Açores (917).
Segundo os dados da DGS, 34 dos 48 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, nove da faixa etária entre os 70 e 79 anos, três entre os 60 e 69 anos e dois entre os 50 e 59 anos.
O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.722), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.268) e entre os 60 e os 69 anos (1.808).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 873.524 casos e 8.291 mortes.
Na região Norte registaram-se 876.871 infeções e 5.973 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 314.021 infeções e 3.456 mortes.
O Algarve totaliza 87.814 contágios e 620 óbitos e o Alentejo soma 76.211 casos e 1.111 mortos por covid-19.
A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 58.523 infeções e 154 mortes e o arquipélago dos Açores 25.276 casos e 56 óbitos.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.661 pessoas, 10.337 homens e 9.324 mulheres.
Já foram contabilizados 2.312.240 casos de infeção, dos quais 1.084.394 homens, 1.225.565 mulheres e 2.281 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
Os números absolutos de casos e mortes por região ficam assim:
Relativamente a casos confirmados por faixa etária, a fotografia do país é a seguinte:
Quanto a mortes confirmadas por covid-19 por faixa etária, uma doença que afeta mais a população mais velha, o retrato do país é o seguinte:
UE QUER QUE PESSOAS COM CERTIFICADOS NÃO SEJAM ALVO DE TESTES OU QUARENTENAS
Os Estados-membros da União Europeia (UE) acordaram hoje que pessoas com o Certificado Covid-19 válido, como vacinados ou recuperados, não devem ser alvo de “restrições adicionais à livre circulação”, como testes ou quarentenas, para facilitar viagens.
“O Conselho adotou hoje uma recomendação sobre uma abordagem coordenada para facilitar a livre circulação segura durante a pandemia” e, segundo as novas regras, “as medidas relativas à covid-19 devem ser aplicadas tendo em conta o estatuto da pessoa e não a situação a nível regional, com exceção das áreas onde o vírus circula a níveis muito elevados”, informa em comunicado a estrutura em que estão representados os Estados-membros.
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MAIS DE 5,6 MILHÕES DE MORTES NO MUNDO
Em todo o mundo, desde o início da pandemia em março de 2020, foram registadas mais de 5.606.488 mortes e mais de 355 milhões de casos de covid-19, segundo o mapa atualizado na Universidade Johns Hopkins.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL, com Lusa