A acusação é de Emmanuelle Maranhão à SIC sobre o estado de saúde do marido, Adriano Maranhão. Ele que piorou nas últimas horas, mas continua sozinho numa cabine do navio de cruzeiro retido ao largo do japão devido ao coronavírus.
A esposa Emmanuelle Maranhão denunciou esta manhã à SIC que o marido continua retido na cabine, sozinho e sem saber quando é que pode receber assistência médica. O estado de saúde piorou na última noite ficou com febre.
“Ontem quando falei com ele já o sentia a desistir”, desabafa a esposa de Adriano Maranhão que, tal como o resto da tripulação só ao 3.º ou 4.º dia de quarentena é que os tripulantes começaram a usar proteções”:
“No 1.º dia de quarentena nem máscara usava e continuava de serviço às cabines”, explicou Emmanuelle Maranhão, em declarações à SIC.
As autoridades japonesas já avisaram que estão sem capacidade para dar resposta a todos os casos de doença no país. O sentimento de abandono é crescente e do Governo português, além da solidariedade, diz nada se viu com resultados práticos e efetivos. Adriano Maranhão continua por conta própria, sem tratamentos e a piorar a caminho de uma morte com contornos negligentes.
No navio de cruzeiro atracado no porto de Yokohama desde o início de fevereiro está um tripulante português, Adriano Maranhão que trabalha no navio de cruzeiro como canalizador.
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