O auditório do Hospital de Faro vai acolher na sexta-feira, pelas 15:00, a sessão informativa “Segurança dos medicamentos: tod@s podemos contribuir!”, integrada na atividade Saúde em Dia do projeto Saúde Mental 360º Algarve, foi esta segunda-feira anunciado.
Promovida pela Plataforma Saúde em Diálogo, a iniciativa visa “consciencializar a população para a importância do uso seguro” dos medicamentos, assim como para o papel do cidadão na sua promoção, através da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos, lê-se numa nota daquela entidade.
Margarida Espírito Santo, farmacêutica, professora na Universidade do Algarve e presidente do Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Algarve e Baixo Alentejo, conduzirá a sessão, que visa sensibilizar os participantes para o uso responsável da medicação, contribuindo ainda para a segurança do medicamento.
Investir na literacia em saúde e na capacitação das pessoas para navegarem no sistema de saúde e tomarem as suas decisões de forma responsável é cada vez mais importante.
“Tudo isto contribui para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade do sistema de saúde”, explica Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve.
As sessões informativas Saúde em Dia pretendem esclarecer a população algarvia sobre temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples com o apoio de profissionais de saúde.
A sessão é aberta ao público e de entrada livre.
Sobre o Projeto Saúde Mental 360º Algarve
O Projeto Saúde Mental 360º Algarve é um projeto promovido pela Plataforma Saúde em Diálogo e financiado pela Fundação Belmiro de Azevedo, pelos municípios de Faro, Loulé e Olhão, que decorre até fevereiro de 2025.
Esta iniciativa visa promover a saúde mental da comunidade idosa algarvia vulnerável, através de atividades que potenciem o envelhecimento saudável com foco na saúde mental dos intervenientes, através de programa de prevenção e intervenção precoce em saúde mental nos idosos, com incidência na depressão, declínio cognitivo e prevenção do suicídio.
Ação está alinhada com os princípios da coesão social e territorial, visa promover a inclusão social, combater o idadismo, fomentar o autocuidado das franjas mais vulneráveis da população, com mais de 65 anos, baixa escolaridade, baixos rendimentos e maior risco de isolamento.
O projeto será alvo de avaliação do impacto da intervenção na qualidade de vida e bem-estar mental de cada participante (avaliação realizada pela Escola Nacional de Saúde Pública), através de uma abordagem integrada e centrada no cidadão, assente em parcerias e colaborações locais, tais como: municípios, freguesias, unidades de saúde, IPSS, associações de doentes, e outras entidades públicas e privadas na área social e da saúde.
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