Portugal registou 38.136 infeções com o vírus da covid-19, 33 mortes atribuídas à doença e um aumento dos internamentos nas últimas 24 horas, segundo o relatório de hoje da pandemia da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Estão agora internadas 1.733 pessoas infetadas com o vírus SARS-CoV-2, mais 34 do que na sexta-feira, sendo que 163 delas estão em unidades de cuidados intensivos (mais uma do que há 24 horas).
A região Norte foi a que registou mais novas infeções (14.899) nas últimas 24 horas, segue-se Lisboa e Vale do Tejo (13.585), o Centro (4.649), Alentejo (1.224) e o Algarve (1.219). Nas ilhas, foram reportados mais 2.133 casos na Madeira e 427 nos Açores.
Os 33 óbitos das últimas 24 horas registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo (14), na região Norte (12), no Centro (5), no Alentejo (1) e na Madeira (1).
Uma destas pessoas que morreu era uma mulher que tinha entre 20 e 29 anos de idade, mas a maioria dos óbitos são de maiores de 80 anos (12 mulheres e nove homens).
Houve também registo de quatro mortes entre os 50 e os 59 anos, duas entre os 60 e os 69 e cinco no grupo etário dos 70 aos 79.
Foi na região Norte que se confirmaram mais novos casos de infeção nas últimas 24 horas (14.899), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (13.585), Centro (4.649), Madeira (2.133), Alentejo (1.224), Algarve (1.219) e Açores (427).
As faixas etárias até aos 59 anos foram aquelas com mais novas infeções confirmadas, com o maior número a registar-se no grupo dos 40 aos 49 anos (6.945 casos).
Por outro lado, foi entre os maiores de 80 anos que se detetaram menos infeções nas últimas 24 horas (843).
Em relação a sexta-feira, as autoridades de saúde têm hoje em vigilância 262.034 contactos, mais 10.202.
Há um ano, em 15 de janeiro de 2021, Portugal registava 10.663 novas infeções (menos quase 27.500 do que hoje), mas um número muito maior de mortes (159), de internados (4.560) e de internados em cuidados intensivos (622).
Desde o início da pandemia, em março de 2020, já morreram em Portugal 19.270 pessoas com covid-19 e foram confirmadas 1.852.703 infeções com o vírus que provoca a doença, estando neste momento ativos 309.633 casos (mais 10.036 do que na sexta-feira).
Em Lisboa e Vale do Tejo confirmaram-se até hoje 732.010 infeções e 8.118 mortes desde que começou a pandemia.
Segue-se a região Norte (677.617 casos e 5.858 mortes) e o Centro (248.032 casos e 3.401 mortes).
O Algarve registou até agora 72.145 infeções e 603 óbitos e o Alentejo 62.090 casos 1.099 mortes.
Na Madeira houve 43.622 infeções e 136 mortes e, nos Açores, 17.187 infeções e 55 mortes, segundo os dados da DGS.
As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.
No total do país, 10.136 das pessoas que morreram com covid-19 eram homens e 9.134 eram mulheres.
Já nas infeções, há mais casos confirmados entre as mulheres (980.851) do que nos homens (869.877), sendo que há 1.975 registos sem um género identificado e que estão sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.
INCIDÊNCIA SOBE E RT DESCE
No boletim de sexta-feira, a DGS atualizou os dados da matriz de risco. A semana terminou com a incidência a subir, mas o ritmo de trnsmissão continua a abrandar.
A incidência é de 3813,6 casos (era de 3615,9) por 100 mil habitantes a nível nacional e de 3796,0 casos (era de 3615,3) por 100 mil habitantes no continente.
Quanto ao índice de transmissibilidade (Rt) desceu quer a nível nacional, quer no continente para 1,19. Na última atualização feita quarta-feira pela DGS era de 1,23.
MORTALIDADE AUMENTA 25% NUMA SEMANA
A mortalidade por covid-19 aumentou 25% numa semana, indica o relatório das linhas vermelhas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Situa-se agora nas 25,5 mortes por um milhão de habitantes, valor acima do limiar definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças.
Segundo o relatório, este valor pode indicar “uma inversão da tendência estável que se vinha a verificar”, dado o aumento progressivo no número de mortes diárias na última semana.