A Madeira foi hoje colocada na categoria de risco elevado para covid-19 no mapa do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), que suporta decisões sobre viagens na União Europeia (UE), passando do laranja para vermelho.
Depois de, em meados de outubro, ter ficado na categoria verde (relativa à melhor situação epidemiológica no mapa do ECDC) e de há duas semanas ter recuado para a laranja, a Madeira volta hoje a ver a classificação agravada, passando para o vermelho, que significa risco elevado.
A categoria vermelho no mapa do ECDC significa que, nestas regiões europeias, a taxa cumulativa de notificação de casos de infeção nos últimos 14 dias varia de 75 a 200 por 100 mil habitantes ou é superior a 200 e inferior a 500 por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de é de 4% ou mais.
O mapa do ECDC combina as taxas de notificação de casos de covid-19 nos últimos 14 dias, o número de testes realizados e o total de positivos, e é atualizado semanalmente, à quinta-feira.
Este mapa da agência europeia segue um sistema de semáforos sobre a propagação da covid-19 na UE, a começar no verde (situação favorável), passando pelo laranja, vermelho e vermelho escuro (situação muito perigosa).
Serve de auxílio aos Estados-membros sobre as restrições a aplicar às viagens no espaço comunitário.
Em situação de risco moderado (laranja) mantêm-se Portugal continental e a Região Autónoma dos Açores.
A categoria laranja é referente a locais onde a taxa de notificação de novas infeções é de 50 a 75 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e a taxa de positividade dos testes é de 1%, ou entre 75 e 200 novos infetados por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de 4% ou mais.
Em fevereiro passado, e devido ao elevado número de infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, Portugal chegou mesmo a estar na categoria vermelho escuro dos mapas do ECDC, usada para zonas onde o vírus circula a níveis muito elevados.
Em meados de junho, o Conselho da UE adotou uma recomendação para abordagem coordenada nas viagens, propondo que vacinados e recuperados da covid-19 não sejam submetidos a medidas restritivas como quarentenas ou testes.
A covid-19 provocou pelo menos 5.122.675 mortes em todo o mundo, entre mais de 254.952.650 infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.