Desde o início da pandemia, o Estado terá gastado, de acordo com uma estimativa feita pelo jornal “Público”, mais de 377,6 milhões de euros em mais de 33 milhões de testes de covid-19 (PCR e antigénio). O mesmo jornal avança que só nos últimos dois meses – em que foram realizados 11 milhões de testes – se terá gastado 120 milhões de euros.
Os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) revelam que, até ao final de dezembro, o Governo tinha gastado 257,6 milhões de euros, maioritariamente em testes moleculares (PCR). “Desde o seu início, a 18 de março de 2020, até novembro de 2021, foram validadas pelo Centro de Controlo e Monitorização (CCM) cerca de 4,1 milhões de requisições de testes [PCR], perfazendo 252 milhões de euros”, afirma a ACSS.
Os testes rápidos começaram a ser feitos em setembro de 2020, mas a comparticipação desses testes só avançou em julho de 2021, sendo prolongada até final de setembro. Já em novembro (dia 18), o regime foi ativado e, por isso, pelo menos até ao final de fevereiro de 2022 qualquer pessoa pode fazer até um máximo de quatro testes mensais gratuitamente e sem necessidade de requisição. “De julho até novembro, foram validados e comparticipados cerca de 566 mil testes, correspondendo a um total de 5,6 milhões de euros”, contabiliza a ACSS.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL