Esta terça-feira, o boletim da Direção-Geral da Saúde assinala mais 43.729 novos casos de covid-19 em Portugal, 46 mortes e 42.055 recuperados. São agora 332.786 os casos ativos, mais 1628 do que no dia anterior.
O número de casos quase que duplicou em relação ao dia anterior (21.917) e atingiu um novo máximo desde o início da pandemia em Portugal: 43.729.
Os internamentos também aumentaram: há mais 17 doentes nos hospitais do país, com o total a ser agora de 1955 internados. Já as hospitalizações em unidades de cuidados intensivos baixaram: há menos 14 pacientes em UCI, num total de 160.
Por outro lado, as mortes aumentaram (46), estando acima da média dos últimos sete dias (31,3 óbitos) e bem acima, também, da média dos últimos 30 dias (20,1 óbitos). Isto sugere que as mortes por covid-19 ainda continuam com uma tendência crescente em Portugal.
O índice de transmissibilidade (Rt) atualizado na segunda-feira desceu para 1,13 (era de 1,19 no boletim anterior). A incidência atingiu um novo máximo: 3840 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e no continente. Esta quarta-feira está prevista uma atualização dos valores, como é habitual.
Desde o início da pandemia em Portugal, quando foi identificado o primeiro caso de covid-19 em março de 2020, as autoridades de saúde já identificaram 1.950.620 casos, 19.380 mortes e 1.598.454 recuperados. Há ainda 324.954 contactos em vigilância, o que corresponde a mais 23.793 do que na véspera.
Lisboa com o maior número de mortes desde o início da pandemia
A região de Lisboa e Vale do Tejo registou 25 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas: o maior número de sempre desde o início da pandemia em Portugal. Imediatamente a seguir está o Norte com 11 óbitos, o Centro com seis, a Madeira com três e o Algarve com um.
Por último, no que toca a casos por região, o Norte voltou a registar o maior aumento diário de casos esta terça-feira: 18.116, o que representa 41,43% do total nacional. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com 13.987 infetados (31,99%), o Centro com 6339 (14,50%), a Madeira com 2117 (4,84%), o Alentejo com 1394 (3,19%), o Algarve com 1160 (2,65%) e, finalmente, os Açores com 616 (1,41%).
O maior número de novos contágios diagnosticados situa-se no grupo etário entre os entre os 40 e os 49 anos (7.798), seguido da faixa etária dos 0 e aos 9 anos (7.759), dos 30 aos 39 anos (6.723), dos 10 aos 19 anos (6.417).
No grupo etário entre os 20 e os 29 anos foram registadas 5.424 novas infeções, enquanto na faixa etária entre os 50 e os 59 anos foram assinaladas 4.853, entre os 60 e 69 anos 2.583, entre os 70 e 79 anos 1.343 e nos idosos com mais de 80 anos registaram-se 829.
Comparativamente com a situação epidemiológica observada no dia homólogo de 2021 em Portugal, em que foram contabilizadas 6.702 novas infeções, o país tem hoje mais 37.027.
Apesar do número de internamentos ter voltado hoje a aumentar, o número continua a ser significativamente mais baixo ao registado há um ano, em que estavam internadas 5.165 pessoas em enfermaria, dos quais 664 em cuidados intensivos, bem como o número de mortes que, no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 167.
Segundo os dados da DGS, 25 das 46 vítimas mortais tinham mais de 80 anos, 12 estavam na faixa etária dos 70 aos 79 anos, quatro tinham idades entre os 60 e os 69 anos, dois entre 50 e os 59 anos, dois entre 40 e os 49 anos e uma entre os 30 e os 39 anos.
O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.536), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.215) e entre os 60 e os 69 anos (1.781).
MAIS DE QUATRO MILHÕES DE DOSES DE REFORÇO E 30 MILHÕES DE TESTES
Portugal alcançou duas marcas. Desde o início da pandemia e até à passada sexta-feira, foram realizados um total de 30.074.386 milhões de testes à covid-19, aproximadamente 17,7 milhões de testes TAAN/PCR e perto de 12,4 milhões de Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) de uso profissional.
Em apenas quatro dias (de 11 a 14 de janeiro), foi ultrapassada a marca de um milhão de testes, dos quais mais de 770 mil (70%) foram TRAg de uso profissional. Estes dados, divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), não incluem os autotestes.
A Direção-Geral da Saúde informou, esta terça-feira, que mais de quatro milhões de pessoas já estão vacinadas com a dose de reforço, das quais “2.041.675 doses foram administradas a utentes com 65 ou mais anos”.