Esta quinta-feira, o boletim da Direção-Geral da Saúde assinala mais 56.426 novos casos de covid-19 em Portugal, um novo máximo da pandemia, 34 mortes e 28.301 recuperados. São agora 384.568 os casos ativos, mais 28.091 do que no dia anterior.
O número de novas infeções atinge um novo pico pelo terceiro dia consecutivo. Quanto aos óbitos, apresentam um valor muito próximo do da véspera (33) e da média dos últimos sete dias (34,9) – a tendência é claramente crescente, assinalando-se o sétimo dia seguido acima de 30 mortes (algo que já não acontecia desde fevereiro de 2021).
Entre os 34 óbitos que constam no boletim da DGS desta quinta-feira, 24 foram declarados em pessoas com 80 ou mais anos e outros quatro na faixa etária 70-79. Há ainda a assinalar uma vítima mortal do sexo masculino entre os 30 e os 39 anos.
Há mais 45 internados registados nas últimas 24 horas, o que faz o número total ultrapassar a fasquia dos 2000 (são agora 2004), o que já não acontecia desde 1 de março de 2021. Porém, e pelo terceiro dia consecutivo, diminuíram os doentes graves em cuidados intensivos: há menos uma pessoa (são 152 no total, exatamente o mesmo valor de há um mês).
O índice de transmissibilidade (Rt), atualizado na quarta-feira, desceu para 1,11 em todo o país e 1,10 no continente (era de 1,13 no boletim anterior). A incidência atingiu um novo máximo: 4490,9 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e 4437,4 no continente. Esta sexta-feira está prevista uma atualização dos valores, como é habitual.
Desde o início da pandemia em Portugal, quando foi detetado o primeiro caso de covid-19 em março de 2020, as autoridades de saúde já identificaram 2.059.595 casos, 19.447 mortes e 1.655.580 recuperados. Há ainda 391.630 contactos em vigilância, o que corresponde a mais 31.737 do que na véspera.
Quase metade das mortes na região de Lisboa
Lisboa e Vale do Tejo é a zona do país com mais mortes: há mais 16 fatalidades, o que representa quase metade (47,06%) das vítimas mortais reportadas esta quinta-feira. As autoridades de saúde locais detetaram mais 17.341 contágios, o que constitui 30,73% dos casos diários divulgados pela DGS.
Relativamente às infeções, o Norte continua a ser, pelo sétimo dia consecutivo, a região mais afetada: 24.422 pessoas testaram positivo à covid-19, o que constitui 43,28% do total nacional. Há também a assinalar mais uma dezena de mortes desde a véspera.
Seguem-se o Centro, com mais 8253 infeções (14,63%) e seis mortes, o Algarve, com 2003 contágios (3,55%) e sem qualquer óbito a assinalar, o Alentejo, com 1912 casos de covid-19 (3,39%) e sem vítimas mortais, a Madeira, com 1381 pessoas que testaram positivo (2,45%) e duas fatalidades, e os Açores, com 1114 infetados (1,97%) e nenhuma morte.
Entre todas as regiões, apenas a Madeira não bate um máximo da pandemia esta quinta-feira.
Os números absolutos de casos e mortes por região ficam assim:
Relativamente a casos confirmados por faixa etária, a fotografia do país é a seguinte:
Quanto a mortes confirmadas por covid-19 por faixa etária, uma doença que afeta mais a população mais velha, o retrato do país é o seguinte:
Uma das pessoas com covid-19 que morreu tinha entre 30 e 39 anos, outra tinha entre 40 e 49, uma entre 50 e 59 anos, três tinham entre 60 e 69 anos, quatro entre 70 e 79 anos e 24 tinham mais de 80 anos.
Quanto às novas infeções por faixa etária, 9.284 registaram-se em crianças até 9 anos, 8.636 entre 10 e 19 anos, 7.540 entre 20 e 29 anos, 9.527 entre 30 e 39, 10.243 entre 40 e 49 anos, 5.719 entre os 50 e 59 anos, 2.632 entre 60 e 69, 1.620 entre 70 e 79 anos e 1.025 em pessoas com 80 anos ou mais.
O SARS-CoV-2 já infetou pelo menos 1.090.781 mulheres e 966.685 homens em Portugal. Há ainda 2.129 casos de sexo desconhecido que estão sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.
Das pessoas com covid-19 que morreram, 10.230 eram homens e 9.217, mulheres.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL