O boletim da Direção-Geral da Saúde assinala esta quarta-feira mais 40.945 casos de covid-19, das quais 1241 na região algarvia, o que representa o dia com mais positivos desde o início da pandemia. Estão registadas mais 20 mortes – uma delas no Algarve – e 33.482 recuperados em Portugal, nas últimas 24 horas. Há esta quarta-feira 276.894 casos ativos em Portugal, mais 7.443 do que na véspera.
No que toca aos dados sobre os internamentos devido à doença, há agora 1635 pessoas internadas em enfermaria (mais 75 do que ontem), e 167 em unidades de cuidados intensivos (um aumento de 14 pessoas).
Os números gerais desde o início da pandemia são estes: 1 734 343 casos confirmados até agora, 236 992 contactos em vigilância, 1.438.268 recuperados, e 19.181 óbitos.
Numa análise por regiões, o Norte regista esta quarta-feira 15.943 casos a mais em comparação com ontem, Lisboa e Vale do Tejo confirmou mais 15.293, o Centro tem mais 4.850 casos, o Alentejo fica-se pelos 1133 novos casos, e o Algarve regista um aumento na ordem dos 1241 casos. A Madeira tem mais 2046 casos, e os Açores apenas mais 439.
Quanto às mortes, registam-se cinco mortes na região Norte esta quarta-feira, 14 óbitos em LVT, e uma morte no Algarve.
INCIDÊNCIA SEGUE A SUBIR MAS RITMO ABRANDA
No que respeita à matriz de risco, atualizada esta quarta-feira, o R(t), ou índice de transmissibilidade, desceu para 1,23 na globalidade do território nacional e no continente (era de 1,24 na anterior análise), e a incidência da covid-19 aumentou para 3615,9 casos por 100 mil habitantes no território nacional e 3615,3 no continente. Na terça-feira estes valores eram de 3204,4 e 3209,1, respetivamente.
No que respeita à matriz de risco, atualizada esta quarta-feira, o R(t), ou índice de transmissibilidade, desceu para 1,23 na globalidade do território nacional e no continente (era de 1,24 na anterior análise), e a incidência da covid-19 aumentou para 3615,9 casos por 100 mil habitantes no território nacional e 3615,3 no continente. Na terça-feira estes valores eram de 3204,4 e 3209,1, respetivamente.
Total de casos confirmados
Novos casos por dia
Total de casos confirmados e recuperados
Casos por região
Total de óbitos
Novos óbitos por dia
Total de óbitos
Total de pessoas internadas
Total de internados na UCI
Evolução dos internamentos
DOSE DE REFORÇO INTEGRADA NOS CERTIFICADOS DE VACINAÇÃO
A dose de reforço já foi integrada nos certificados de vacinação, que passam a ter nove meses de validade, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com a informação atualizada pela DGS, a partir de 1 de fevereiro, passará a haver, na União Europeia, um prazo de validade com indicação do esquema vacinal primário: 1/1 (para vacinas de dose única ou para quem recuperou da infeção) e 2/2 (para vacinas de duas doses).
“Os certificados de vacinação que atestem a conclusão do esquema vacinal primário serão aceites até 270 dias (nove meses) após a data de administração da dose que completou o esquema vacinal primário”, indica a informação atualizada pela autoridade de saúde, acrescentando que “os certificados de vacinação que atestem a administração de doses de reforço não estarão sujeitos a um período de aceitação”.
Uma vez que as regras relativas à utilização do certificado de vacinação variam entre países, a DGS recomenda ao viajante, antes de viajar, a verificação das regras de entrada em vigor no país de destino através do portal Re-open EU e dos sítios web das respetivas autoridades do país.
VÍRUS PERDE 90% DA CAPACIDADE DE INFETAR AO FIM DE 20 MINUTOS NO AR
Um estudo da Universidade de Bristol, que ainda não foi revisto pelos pares, indica que o SARS-CoV-2 perde 90% da capacidade de infetar ao fim de 20 minutos no ar – com a maior parte dessa perda a registar-se nos primeiros cinco minutos.
Mais uma descoberta que reforça a importância do distanciamento físico e o uso de máscaras, provavelmente os meios mais eficazes de prevenir o contágio e a doença covid-19. A ventilação dos espaços, embora ainda valha a pena, provavelmente terá um impacto menor na prevenção da transmissão deste vírus.
“As pessoas têm estado preocupadas com espaços mal ventilados e a acreditar que há transmissão por via aérea numa distância de vários metros dentro de uma sala. Não estou a dizer que isso não aconteça, mas acho que ainda assim o maior risco de exposição é quando se está perto de alguém” infetado, disse Jonathan Reid, diretor do Aerosol Research Centre da Universidade de Bristol e principal autor do estudo, ao jornal The Guardian.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL