A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve utiliza um novo equipamento de Raios X portátil para prestar serviços médicos mais rápidos e eficientes, diagnosticando a doença logo na casa do utente, foi esta segunda-feira divulgado.
Em comunicado, este instituto público refere que a introdução da Inteligência Artificial (IA) no serviço de Radiologia veio “revolucionar os cuidados de saúde prestados ao utente”, possibilitando aos profissionais de saúde efetuar a monitorização do utente de forma remota utilizando, para isso, o diagnóstico por imagem.
“Queremos diagnosticar mais cedo, para tratar melhor. Queremos prestar melhores cuidados aos nossos utentes”, afirma o presidente do Conselho Diretivo da ARS do Algarve, Paulo Morgado, citado na nota.
Segundo o responsável por garantir à população do sul do país o acesso à prestação de cuidados de saúde, “as novas tecnologias, como a IA, que permite a deteção precoce de um conjunto de onze patologias nos Raios X do tórax, possibilitam aos médicos fazer diagnósticos logo na casa do utente”.
De acordo com a nota, entre os benefícios dos mais recentes avanços tecnológicos no setor da Saúde destacam-se “a realização de exames de diagnóstico e análise de dados médicos com maior rapidez e eficácia e, consequentemente, a prestação de melhores cuidados de saúde ao utente”.
O serviço de Radiologia da ARS do Algarve já realizou perto de 29 mil exames com Inteligência Artificial, indica o instituto público, prossegue a nota.
Nos últimos anos, tem sido feita “uma grande aposta” em digitalização de imagem e armazenamento de dados bem como na IA para a leitura de exames ao tórax, de imagens de retinografia e no projeto “Radiologia na Comunidade” (unidade portátil de Raios X que possibilita realizar exames ao domicílio), garantindo diagnósticos mais céleres.
Também citado no comunicado, Joaquim Azevedo, responsável do Núcleo de Sistemas de Informação e Comunicação do Agrupamento de Centros de Saúde – Central, afirma que é “graças à sua arquitetura central que o ‘data center’ [centro de dados] possibilita a todos os profissionais um acesso rápido e remoto à plataforma, através de qualquer equipamento e a partir de qualquer lugar”.
“A utilização dos detetores digitais diretos permite-nos uma aquisição de imagem com uma maior acuidade diagnóstica e, simultaneamente, com recurso a menor radiação”, explica, por seu lado, Paula Simãozinho, coord