O 3º Congresso de Membros do Volt teve lugar online este sábado, tendo sido discutidas e votadas alterações aos estatutos que reforçam o alinhamento do Volt em Portugal com os restantes capítulos do Volt na Europa, além de uma vontade de simplificação administrativa e empoderamento das bases.
O ponto máximo do encontro foi “o reconhecimento estatutário do modelo de co-liderança por duas pessoas de géneros não-coincidentes garantindo a igualdade nas posições de liderança. Iniciativa única em Portugal e defendida pela equipa de Ana Carvalho e Duarte Costa”, explica o Volt Portugal em comunicado
Ambos apoiam este formato “amplamente testado e com êxito reconhecido nos vários capítulos nacionais do Volt na Europa”, afirma Ana Carvalho, co-presidente do Volt em Portugal.
“A experiência do Volt por toda a Europa e também a nossa neste novo mandato em Portugal, tem sido que duas cabeças diversas presidem melhor do que uma”, esclarece a co-presidente do Volt Portugal.
Para o também co-presidente do Volt Portugal, Duarte Costa, “liderar pessoas e organizações exige para além de uma visão estratégica sólida, a sensibilidade de entender e mobilizar pessoas diferentes”.
“Uma co-liderança diversa tem melhores condições de compromisso, de entender realidades diversas e de tomar decisões mais representativas dessa pluralidade”, afirma.
Duarte Costa reforça ainda que o Volt, enquanto maior partido pan-europeu presente em 31 países, já é por si uma das maiores inovações políticas de sempre na Europa. “Mas para além de políticas pensadas em âmbito europeu, queremos também novas formas de fazer e liderar em política. Entre elas, queremos co-lideranças que assegurem a igualdade de género, não só enquanto garantia, como também de boa prática de decisão e representação”, finaliza Duarte.
Os co-presidentes manifestaram estarem satisfeitos com as decisões democraticamente tomadas pelos membros do partido e esperam ver a sua validação pelo Tribunal Constitucional no decorrer de 2023.
Sobre o Volt
O Volt é um partido pan-Europeu, presente em 31 países, reconhecido como partido em 18 deles e que conta com mais de 100 mandatos eleitos em todos os níveis de administração e cerca de 20.000 membros em todo o continente.
É progressista e foi criado como movimento em março de 2017 em reação ao Brexit, aos populismos, aos extremismo, ao cepticismo sobre a União Europeia e aos nacionalismos. É um partido pragmático, fundamentando as suas propostas na evidência científica e nas boas práticas.
As suas políticas são elaboradas pelas bases do partido e posicionam-se num espectro liberal, social e ecologista. Em Portugal surgiu em dezembro de 2017 e foi formalizado em 2020