Seis em cada dez cidadãos consideram que a “bazuca” europeia não vai mudar significativamente Portugal. Os dados são revelados pelo barómetro mensal da Intercampus para o “Jornal de Negócios”, o “Correio da Manhã” e o “Correio da Manhã TV”.
Mais de metade (60,5%) dos inquiridos acreditam que serão os políticos e empresários que se encontram perto da esfera política que vão beneficiar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e apenas 2,8% entendem que o principal beneficiário será a população portuguesa. Além disso, 20,9% que consideram que o Estado português será quem vai tirar mais vantagens da chegada do dinheiro europeu, enquanto 10% apontam para as empresas.
Cerca de 20% dos portugueses consideram que o PRR vai contribuir para alterações significativas no país. Já 64,5% dos inquiridos partilham a opinião de que nada de significativo irá mudar e 15,5% não sabem ou não respondem.
Ainda sobre a sua execução do PRR – que tem de ser terminada até 2026 -, a maioria dos inquiridos (46,7%) acha que Portugal não vai conseguir executar adequadamente as verbas. 36,8% acreditam que Portugal vai conseguir executar as verbas e 16,5% não sabem ou não respondem a essa questão.
A sondagem contou com 617 entrevistas, entre maiores de 18 anos residentes em Portugal, recolhidas entre 13 e 20 de agosto. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 4,0%.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso