Ao todo, concorrem 16 forças políticas pelo círculo eleitoral do distrito de Faro e a quem o POSTAL pediu para responderem a quatro perguntas de forma sintética.
1 – Que balanço das realizações positivas e/ou negativas faz desta legislatura?
Estes dois anos de legislatura ou se quiser, estes últimos seis anos, provaram o que o socialismo faz ao nosso país no geral e ao Algarve em particular. Um país cada vez mais longe dos grandes da União Europeia, sendo ultrapassado por países como a Letónia, Lituânia ou a Estónia, que há alguns anos nem linha do comboio tinham. Um país onde aumentaram as desigualdades, onde aumentou a corrupção e onde aumentaram aqueles que vivem à conta de subsídios. Não podemos ter meio país a trabalhar para a outra metade estar sem fazer nada. António Costa “pinta” um país das maravilhas, mas a verdade é que o domínio da esquerda (PS), em conjunto com a extrema esquerda (BE e PCP) mostrou-se um desastre e a prova disso é que nem se entenderam para aprovar este orçamento, depois da cumplicidade que tiveram nos seis orçamentos anteriores.
2 – Quais os problemas e necessidades com que se defronta o Algarve que deveriam ter tido uma resposta adequada e não tiveram?
Olhe, bastantes! O Algarve foi completamente esquecido pelo governo socialista de Lisboa. Aliás, os algarvios continuam à espera da abolição das portagens na A22, prometida por António Costa em 2015, depois não era fim das portagens era redução, o que é certo é que continuamos a pagar portagens verdadeiramente escandalosas, que diariamente tocam no bolso dos algarvios e das empresas e a alternativa que apresentam é uma EN125, sem condições. Depois, o Hospital do Barlavento Algarvio, que é uma necessidade urgente, tal como o Central do Algarve, mas este governo prefere gastar milhões num museu em Lisboa, do que apostar na saúde dos algarvios, que têm de percorrer quilómetros para ir a uma urgência, para além do tempo de espera ser um abuso. Podia dar mais exemplos, olhe a linha férrea já não é própria de um país do século XXI. A falta de prevenção a nível dos incêndios e muito mais.
3 – Indique sucintamente cinco das principais propostas do seu partido/coligação para o Algarve nos próximos quatro anos.
A primeira medida que um deputado eleito pelo CHEGA irá levar ao parlamento, será a proposta para a construção dos hospitais central e de Lagos. Não podemos esperar mais! Depois, o fim das portagens na Via do Infante e a requalificação das EN124 e EN125, troços importantíssimos para o desenvolvimento da região. A linha de comboio tem de ser mais rápida e eficaz e é importante a ligação a Espanha e o novo troço Loulé / Aeroporto. Não esqueceremos a agricultura e as pescas, sectores tão afetados por um governo que se esquece de quem trabalha no mar, não lhes criando condições de vida e por vezes de segurança. A nível do turismo, a criação de um projeto para que o Algarve não seja apenas lembrado no verão e nas alturas festivas. É preciso também um plano de combate ao desemprego, não podemos ser a única região no país, onde o desemprego aumentou no final do ano passado cerca de 28 % e depois o combate à corrupção, que lesa milhões do erário público e aqui no Algarve, temos autarcas detidos à porta de casa, como por exemplo em Vila Real de Santo António, onde se vê claramente que PSD e PS são iguais.
4 – Quais são as suas expectativas para estas eleições e quantos deputados pensa o seu partido eleger no Algarve?
As expectativas são altas, sabemos que o Algarve nunca nos falhou, temos diversos autarcas eleitos, que têm feito um trabalho muito meritório. Lutaremos com todas as forças para eleger dois deputados.