Foi vice-presidente da Câmara louletana durante o consulado de Seruca Emídio, depois o concelho rumou à esquerda e deu o poder a Vítor Aleixo, o actual autarca.
Apostado em inverter a situação e em continuar o trabalho deixado pelo seu presidente de Câmara, Seruca Emídio, José Graça é o homem forte da coligação Todos pelo Nosso Concelho que une PSD, CDS-PP e MPT.
Conheça o que pensa e quer para Loulé o candidato.
As respostas do candidato às perguntas do POSTAL
POSTAL (P): Quais as razões determinantes para que se candidate à Presidência da Câmara?
José Graça (JG): As razões da minha candidatura são, em primeiro lugar porque tenho experiência de 12 anos de gestão autárquica, primeiro como vereador durante um ano e meio e depois durante mais de dez anos como vice-presidente, das equipas lideradas por Seruca Emídio, no período de maior desenvolvimento do nosso concelho. Em segundo lugar porque acredito que a experiência acumulada durante esses três mandatos, quer a nível da gestão financeira da autarquia, quer a nível da gestão das obras Municipais e da coordenação das três empresas municipais, serão fundamentais para o desempenho futuro na liderança da autarquia louletana. Em terceiro lugar, foi para mim uma grande honra ter servido o meu concelho, ter contribuído para o seu desenvolvimento.
Por isso, tendo em conta a minha experiência, competência e dedicação, quero de novo voltar a me colocar ao dispor do meu concelho, agora como Líder de uma equipa, capaz de criar melhores condições de vida, para todos.
P: Na sua opinião quais são os problemas fundamentais do Concelho?
JG: Os principais problemas existente no concelho, ao nível das acessibilidades aos centros urbanos de Loulé, Quarteira e Almancil, a falta de saneamento básico e abastecimento de água em diversos locais, a necessária renovação urbana das cidades e sedes de Freguesia, a falta de algumas creches essencialmente em Loulé, Quarteira e Almancil, a construção de mais dois ou três Lares para idosos podia e devia ter tido um forte incremento no presente mandato, não fosse a Câmara ter optado por adiar esse investimento necessário ao desenvolvimento do concelho.
Em três anos a CML investiu apenas 41 ME (milhões de euros) em obras municipais e acumulou em bancos, em depósitos bancários o valor de 76 ME, dinheiro que poderia ter resolvido muitos dos problemas ainda existentes no Concelho. Em capacidade de gestão socialista, foi evidente ao longo do mandato, tendo por isso investido menos de metade daquilo que era o investimento médio por mandato (112ME) no período de gestão social-democrata Loulé perdeu assim importância a nível regional e nacional.
P: A sua candidatura é a melhor opção para dirigir os destinos da Câmara porquê?
JG: Sou um candidato com provas dadas em termos de gestão autárquica, no período de 2002/13. Conheço bem o Concelho de Loulé, conheço os principais dossiers autárquicos e confio na capacidade, no empenho na dedicação dos eleitos locais, das chefias, dos técnicos e demais funcionários autárquicos e conto com todos para de novo voltar a impulsionar o desenvolvimento do Concelho. Defendo um trabalho conjunto, entre Câmara, Assembleia e as nove Juntas de Freguesia, no sentido de afirmar de novo o concelho.
As pessoas conhecem-me, sabem que podem contar comigo, como contaram no passado recente. Sabem que trato todos por igual, sem qualquer descriminação social, racial, religiosa ou política. Comigo nunca houve, nem haverá, perseguição de qualquer natureza.
Defendo a iniciativa privada, só ela pode ser o motor de desenvolvimento. As políticas fiscais camarárias têm de ser constantes ao longo do tempo, para assim poderem atrair empresas e pessoas que desejem fixar-se no nosso concelho.
P: Quais as grandes propostas diferenciadoras da sua candidatura face às dos restantes candidatos?
JG: Em primeiro, reduzir os impostos às famílias e às empresas, não apenas no último ano de mandato, mas de modo regular e constante ao longo dos 4 anos do mandato. Em segundo, retomar o investimento autárquico necessário ao desenvolvimento do Concelho, ao nível do saneamento básico e/ou abastecimento de água; na reabilitação urbana; na melhoria das estradas e dos acessos urbanos; na habitação social; na melhoria e construção de novos equipamentos sociais como creches e lares; na renovação e ampliação do parque escolar; na melhoria e criação de novos espaços verdes; na construção de novos equipamentos culturais e desportivos; na recuperação dos edifícios municipais; na melhoria da recolha do lixo e da limpeza urbana. Em terceiro, a CML deve ser capaz de estimular o investimento privado, facilitando a vida às empresas e ter uma política ativa de captação de novos investimentos privados, criando assim riqueza no nosso Concelho.
P: As duas primeiras medidas estruturantes a avançar caso vença as eleições, quais serão?
JG: Em primeiro a fixação do valor mais baixo do IMI e a devolução dos 5% do IRS às famílias, durante os quatro anos do mandato, a melhoria do Regulamento Loulé Solidário envolvendo a participação das nove Juntas de Freguesia e as IPSS’s aumentando assim a justiça social e o bem-estar das pessoas, bem como, a não aplicação da derrama às empresas também durante os 4 anos do mandato de modo a estimular o tecido empresarial e criar melhores condições de vida aos seus trabalhadores. Em segundo, retomar o investimento público necessário ao desenvolvimento do Concelho em temos das principais acessibilidades e acessos às cidades de Loulé, Quarteira e à vila de Almancil, retomar o investimento ao nível do saneamento básico e abastecimento de água de forma a completar a rede nos próximos 6 a 8 anos.