Cinco dias depois de os angolanos terem ido às urnas para eleger o próximo Presidente, e no dia em que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) divulgou os resultados finais, João Lourenço quebrou o silêncio.
“A vontade soberana do povo angolano (…) acaba de conferir ao MPLA a legitimidade de governar Angola 2022-2027. (…) É com enorme orgulho e satisfação que celebramos hoje mais uma vitória do MPLA. (..) É um momento de agradecer a todos os angolanos”, declarou João Lourenço
João Lourenço prometeu gerir “com coragem” um executivo que assumirá “os seus compromissos políticos”, que fará as “mudanças necessárias”, que continuará a “lutar por mais transparência e eficiência, e que não baixa os braços perante as dificuldades”.
Falando de uma “vitória inequívoca”, o reeleito presidente do país sustentou que se tratou de uma “aposta clara dos angolanos no programa do MPLA” que passa, disse, pela criação de emprego, pela aposta no ensino, saúde, e saneamento.
Esta vitória, prosseguiu, representa uma “enorme voto de confiança” do povo e “é o momento de continuar a executar um conjunto de investimentos (…) dando a todos os angolanos o futuro que aspiram”.
“Serei o presidente de todos os angolanos e é meu compromisso trabalhar por uma grande economia, pela democracia e por uma sociedade onde todos tenham as mesmas oportunidades, enfim de prosperar”, afirmou, mencionando que a juventude terá uma “atenção particular”.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições gerais de Angola com 51,17%, seguido da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) com 43,95% dos votos.
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