O ex-presidente da Câmara de Montalegre Orlando Alves ficou esta segunda-feira em prisão preventiva no âmbito das investigações da operação Alquimia, após decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, sendo o único com a medida de coação mais gravosa.
De acordo com um comunicado do Juízo de Instrução Criminal do Porto, os restantes arguidos do processo – o vice-presidente David Teixeira e o chefe de gabinete da divisão de obras municipais – saíram em liberdade.
David Teixeira terá de pagar uma caução de 100 mil euros, fica suspenso de funções públicas e tem a “obrigação de não permanecer, ou não permanecer sem autorização, no concelho de Montalegre”.
Segundo avança o Correio da Manhã, “David Teixeira, pediu para depor novamente em tribunal no âmbito da operação ‘Alquimia’. Em causa está a contratação de empresas de familiares – irmão, cunhada e sobrinhos do líder da autarquia”.
“Os contratos eram assinados pelo ‘número dois’ da autarquia para não haver intervenção clara do presidente”, acrescenta a mesma fonte.