O PAN Algarve efetuou a sua reestruturação após as eleições de 15 de outubro, devido às recentes demissões de alguns elementos e está pronto a trabalhar em prol dos algarvios e das algarvias.
A Comissão Política Distrital de Faro está agora constituída pelos elementos efetivos que continuam em funções e pelos restantes suplentes, por ordem de elegibilidade.
O PAN aponta energias para a justiça social, para a proteção e bem-estar animal, ambiental e para a prevenção na área da saúde: “As pessoas, os animais e a natureza serão a nossa principal prioridade. Conseguimos recentemente que o Tribunal Administrativo de Loulé travasse a destruição das Alagoas Brancas e estamos empenhados para continuar a lutar pela preservação do nosso meio ambiente”, revela Saúl Rosa.
“Apesar das dificuldades e das visões diferentes dos elementos das duas listas, anteriormente em funções, mantivemo-nos dispostos a trabalhar, porque o interesse coletivo do Algarve está acima de qualquer interesse pessoal. Vamos trabalhar para construir uma estrutura forte e estável, para podermos representar os interesses do Algarve e serão bem-vindos todos os que se quiserem juntar a nós numa altura em que é tão urgente a união na defesa da nossa casa comum. Não vamos desiludir o nosso eleitorado”, acrescenta.
“Não podemos esquecer as associações que estão numa luta diária para defender a causa animal no Algarve. Iremos trabalhar para o estreitamento de relações entre o PAN e estas mesmas associações zoófilas, para que se possa mecanizar um processo que progressivamente nos ajude a erradicar as dificuldades destas associações. Queremos reforçar ainda mais esses laços. Ainda sobre a causa animal, pretendemos sensibilizar a nossa região que é preciso normalizar as opções alimentares de base vegetal, de forma a reduzir as emissões de carbono bem como da crueldade animal inerente”, afirma a comissária política Isabel Figueiras.
Carlos Edgar, também comissário político, fala sobre fundamentar os alicerces da causa ambiental no Algarve: “várias associações têm alertado para os problemas ambientais que são ignorados por alguns executivos da região, como no exemplo das Alagoas Brancas, em Lagoa, que se encontra em iminente destruição, e só tem sido travada graças à mobilização dos cidadãos e das associações, que têm tido um papel fundamental na conservação deste tipo de património natural”.
“O PAN irá até às últimas consequências, para evitar a destruição desenfreada dos ecossistemas no Algarve. Pugnar por planos de eficiência hídrica na região e enfatizar modelos circulares económicos e de recursos também fará parte do nosso leque de ações”, afirma Carlos Edgar.
Pascal Rodrigues, comissário recém-eleito, mostra-se motivado e afirma: “Os desafios que nos esperam no futuro são muito exigentes, por isso temos de começar a pôr em prática políticas que protejam as Pessoas, os Animais e a Natureza. A saúde é um tema importante para o nosso Algarve. As pessoas precisam de ter um sistema focado em medidas de prevenção de doenças e na garantia de que todos os utentes se sintam confiantes no nosso sistema de saúde”.
Esta comissão política já tomou posse, e cumprirá um mandato de dois anos