Manuela Jorge é a Câmara que a CDU candidata à presidência da Câmara mais turística de todo o Algarve, Albufeira.
PCP e PEV apostam nesta mulher para chegar à vereação e para vencer as eleições do primeiro dia do mês de Outubro na Câmara com mais candidatos de todo o Algarve, sete ao todo.
Os eleitores decidem no próximo domingo nas urnas o futuro de Albufeira e Manuela Jorge deixou ao POSTAL as ideias mestras que defende para o concelho.
As respostas do candidato às perguntas do POSTAL
POSTAL (P): Quais as razões determinantes para que se candidate à Presidência da Câmara?
Manuela Jorge (MJ): Candidato-me porque sou cidadã com a consciência de que temos o dever cívico de lutar pelo bem-estar das comunidades onde estamos inseridos. Candidato-me porque sou mulher, e acredito na equipotencialidade dos sexos e na inteligência e sensatez das mulheres para dirigirem os destinos de um qualquer executivo. E por fim, candidato-me para a mudança, para o rompimento com métodos e processos de liderança que têm deixado as populações cada vez mais desanimadas e desiludidas com “mais do mesmo” bipartidarismo que tem governado a autarquia. Tenho a convicção de que a CDU é a força necessária no concelho de Albufeira.
P: Na sua opinião quais são os problemas fundamentais do concelho são?
MJ: Não necessariamente por esta prioridade, mas enumero: os transportes públicos; actividade descuidada e problemática de alguma parte do sector hoteleiro, que interfere com o bem-estar e sossego de uma boa parte dos munícipes; o descontrolo urbanístico; um PDM que necessita de reavaliação; a sazonalidade e precariedade do emprego; o abandono a que estão votadas algumas faixas da população, sobretudo os mais desfavorecidos e os mais idosos; a falta de incentivos ao estabelecimento de outras actividades económicas no concelho, que não o turismo e o imobiliário; a discrepância a que levou uma gestão autárquica enquistada há muitos mandatos, em que dois meses de verão a população aumenta 10 vezes, os eventos culturais se multiplicam e a população residente sofre e só deseja que o verão acabe, e a pasmaceira e o deserto cultural durante os resultantes 10 meses do ano; a recolha negligente do lixo; o saneamento básico que ainda não cobre todo o concelho.
P: A sua candidatura é a melhor opção para dirigir os destinos da Câmara porquê?
MJ: Porque pretende ser uma candidatura de proximidade com pessoas e organizações; de solidariedade com as pessoas mais necessitadas, mais idosas e mais exploradas laboralmente; de apoio aos jovens nas suas aspirações; que incentive as pessoas a participar, sobretudo nas Assembleias Municipais, fazendo desse órgão a caixa-de-ressonância das opiniões, dos anseios e das aspirações dos munícipes e não apenas o depósito das suas queixas ignoradas. A minha candidatura é a melhor opção porque vai, finalmente, interromper ciclos de governação que foram dirigidos, desde há décadas, por gente cinzenta, sem ideias, e subordinada aos interesses dos grandes patrões do Turismo.
P: Quais as grandes propostas diferenciadoras da sua candidatura face às dos restantes candidatos?
MJ: Atribuição de mais competências às freguesias, promovendo uma efectiva descentralização;
Reversão da entrega a privados, dos serviços de limpeza e recolha de resíduos urbanos;
Promover a formação profissional de todos os trabalhadores camarários, sem distinção, no sentido de melhorar as suas competências, as suas carreiras e tornando mais eficaz o seu trabalho;
Gestão pública dos transportes urbanos;
Fazer cumprir com vigor e rigor, todos os regulamentos camarários e de funcionamento dos concelhos municipais da educação, do turismo e da segurança.
P: As duas primeiras medidas estruturantes a avançar caso vença as eleições, quais serão?
MJ: Fazer uma auditoria externa independente a todos os órgãos autárquicos.
Fazer uma análise rigorosa do PDM.