Período moderno do século 21. A bola azul segue navegando nos espaços nunca dantes navegados, quais naus descobrindo o mundo, comandadas por um povo intrépido, aventureiro, nos desafios do mar imenso, espalhando a fé e o sangue, na criação dum mundo disperso, povoando continentes a que hoje se chamam “CPLP” com sentido quase romântico, neste envolvimento sentimental.
A fantasia acompanha o sonho e o sonho, às vezes, é bombardeado por pesadelos extravagantes, como se a vida se resumisse às modas – roupas rasgadas, cabelos numa cabeça pretensiosa, com varias cores, invocando desejos dum arco-íris. Peles estranhamente decoradas numa epiderme ofendida, atropelando o vaidoso ser.
As tecnologias esvoaçando, no desafio da imaginação, fazem explodir o sonho das fantasias.
Imaginemos a tatuagem na consciência. Se ela é tranquila, não será difícil ao artista desenhar a sua arte. Difícil será imprimir nas consciências que se dizem tranquilas, pois estarão sempre a remexer, desviando-se, impedindo o artista das tatuagens fixar sua arte, numa irrequieta consciência.
O sonho acabou e eis que surge a luz…!
A verdade é palavra difusa, envergonhada pela poderosa mentira… sem tatuagens.
(CM)