A dívida pública portuguesa continua a aumentar ao contrário do que diz o (des)governo e o PS. Os outros partidos fingem não perceber a realidade.
A dívida pública é aquela divida que é formada pelos empréstimos obtidos pelo Estado, não está englobada a divida aos fornecedores nem tão pouco a divida das empresas públicas, a qual o Estado – todos nós – paga sem que nós nos apercebamos.
Como sabemos, a Educação, a Saúde, a Justiça e a Defesa precisam de dinheiro, mas não há, afinal para onde vão os impostos que pagamos? Uma parte vai para obras que todos os ministros querem realizar para ficarem na História, e outra parte vai pagar os juros da divida, neste caso, por cada 1% (um por cento) da taxa de juro dos empréstimos o Estado paga, pela dívida actual, 2899,9 milhões de euros por ano! Tanta falta que nos faz. E ainda veem os mentirosos do governo atirar areia para os olhos do Povo dizendo que a divida está a diminuir! É preciso terem pouca vergonha para se vangloriarem da descida percentual da divida em relação ao PIBpm, não dizem a verdade toda porque não lhes convém, como o PIB aumenta em termos reais e com a inflação, a percentagem da divida diminui independentemente do que o governo faça, é semelhante a estarmos dentro de casa e ficarmos felizes por não nos chover em cima.
Já escrevi nesta tribuna sobre este tema, tudo o que escrevi continua a estar actual. Claro que mais tarde ou mais cedo temos que pagar o que pedimos emprestado, só que quanto mais tarde maiores serão “as dores de parto”, quem estiver no governo nesse tempo é que vai ficar com a fama de ‘mau’, tal como Passos Coelho quando pôs em prática o acordo assinado pelo (des)governo de Sócrates. Um dia virá um “salvador da pátria”, creio que já não estarei cá para sofrer as consequências do desvario da incompetência actual, se for só incompetência.
Os dados oficiais estão plasmados na tabela e gráfico que se seguem.
Cheguei a pensar que o tempo de “as dividas não se pagam” tinha chegado ao fim, pura ilusão, muitos dos que estão hoje no Poder fizeram parte dos governos de Sócrates, foram bons alunos, repetem tudo com tiques esquisitos, e depois dizem: “habituem-se”.
Eu quando era muito novo, no tempo “da outra senhora”, ouvi muitas vezes os ‘analfabetos’ dizerem “uns já estão gordos e os outros querem ir para lá engordar”, frase que parece continuar actual.
Este texto, escrito desta forma para todos perceberem, deve servir como base de discussão e esclarecimento entre todas as pessoas.