Os bons amigos, ZÉ e JEREMIAS no seu convívio habitual resolveram conversar sobre os DEUS do OLIMPO. Deuses como Júpiter, Eolo (deus do vento), Baco (deus do vinho).
Zé relembra o Salazar que dizia que beber vinho era dar de comer a um milhão de portugueses, fundamentando-se no povo que cuidava das suas vinhas, desde cavar a terra, poda, vindima, etc. Na adega os túneis de madeira eram limpos pelos próprios e ali entrava o mosto das uvas pisadas, fabricando o BOM VINHO.
Ficou a memória dum menino de 12 anos, que foi estudar para o ERAS onde mais velhos o iniciaram a apreciar o néctar, de sublime gosto, sobretudo dum tinto, que é glória da purificação divina do DEUS BACO.
Jeremias interrompe o amigo e deriva para outra conversa, embora cingindo-se ao OLIMPO, sobretudo ao delírio comercial da DROGA.
A DROGA é negócio de milhões. Apareceram assim as offshores e negócios inimagináveis. A BOLA AZUL não pára de mandar os seus avisos. Tudo isto preocupando OLIMPO. Não existe o DEUS DA DROGA, nem o DEUS do DINHEIRO, inspiração tentadora dum valor, sem AFECTO e CARINHO, cobrindo o manto da vaidade, buscando assim num animal esse calor humano.
No CUPIDO está instalada a DÚVIDA, reparando na política, sobretudo duma assembleia onde estão dezenas de indivíduos ganhando um dinheirão.
Tudo isto até OLIMPO se chatear e transformar a BOLA AZUL em pedacinhos e voltarem a NAVEGAR no UNIVERSO, pois tudo tem um PRINCÍPIO e um FIM.