Uma semana de trabalho que começou sob o sol grego e terminou no frio ártico sueco serve de reflexão sobre a natureza dinâmica e interconectada da vida profissional na Europa, sublinhando as oportunidades de colaboração através de programas da União Europeia (UE) relevantes também para Portugal.
O relato de um profissional irlandês – que viajou de Atenas para o Ártico em poucos dias – ilustra o vasto leque de interações e parcerias possíveis no continente, em setores como a cultura e o desenvolvimento regional.

Do plano regional grego ao pulso ártico sueco
A jornada começou em Atenas, com o “Regional Enterprise Plan West”, demonstrando o envolvimento em iniciativas de desenvolvimento regional no Sul da Europa. Contudo, o foco rapidamente se deslocou para norte, com a viagem para Estocolmo e, posteriormente, para a gélida Kiruna Kommon, no Ártico sueco.
Nesta região setentrional, a agenda focou-se em:
- Reunião com Colegas: Encontro para discutir o trabalho notável em curso no setor, destacando o esforço de Sofia Lagerlöf Määttä.
- “Arctic Puls”: Participação neste programa crucial que congrega produtores culturais da Finlândia, Suécia e Noruega, realçando o trabalho vital que desempenham.
- Financiamento Cultural: Oportunidade de conhecer as estruturas de financiamento regionais durante um “pequeno-almoço cultural”.
- Festival de Cinema: Presença no Festival de Cinema de Luz Ártica, com a sua “programação fantástica”.
Interesse para Portugal – colaboração e fundos da UE
Embora o profissional seja irlandês e as atividades se centrem na Grécia e nos países nórdicos, o seu testemunho realça uma mensagem crucial para as organizações e criadores portugueses:
“Existem oportunidades maravilhosas de colaboração através de vários programas da UE”
A mobilidade e o alcance geográfico das iniciativas europeias – desde planos empresariais regionais a redes culturais no Círculo Polar Ártico – demonstram que entidades de países como Portugal podem e devem procurar ativamente parceiros em qualquer ponto da Europa para acederem a financiamentos e programas como o Europa Criativa (mencionado no texto) e outros fundos da UE.
A interligação entre Atenas e o Ártico serve de inspiração para que os empreendedores, artistas e produtores portugueses explorem estas plataformas transnacionais, criando pontes com parceiros regionais do Sul e do Norte da Europa.
Edição e adaptação com IA de João Palmeiro com Marilyn Gaughan Reddan.

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