Skip to content
Postal do Algarve

Postal do Algarve

Diariamente, siga online as notícias do Algarve e as mais relevantes de Portugal e do Mundo

Menu
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Patrocinado
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Opinião, Política, Sociedade

Aproximação da data comemorativa do 25 de Abril – 1974: Momentos de reflexão para a Cidadania | Por Ludgero Faleiro

Artigo de opinião da autoria do professor Ludgero Faleiro: “É preciso viver-se e não apenas ouvir-se o imperfeito e mentiroso homem para depois, afirmar-se algo como sendo a verdade absoluta!”

09:35 17 Abril, 2023 09:25 24 Abril, 2023 | Jornal Postal
  • Facebook
  • Twitter
  • Messenger
  • Whatsapp
  • Telegram
  • Email
  • Linkedin
  • Pinterest
Ludgero Faleiro*

Tenho lido que é preciso um novo 25 de Abril e como tal, até há quem não o queira comemorar, ou dele nada queira saber.

Bem, o certo é que esta revolução propôs-se encerrar um regime ditatorial e que, particularmente, aqui menciono, fosse ele (Estado Novo) um regime de extrema direita ou extrema esquerda porque as
ditaduras têm algo em comum.

Infelizmente, os adeptos do regimes de ditaduras são confusos e até mesmo “artistas do futebol surreptício e rasteiro com caneladas à mistura”.

Foram cerca de 41 anos de regime autoritário (Estado Novo 1933-1974), conservador, nacionalista, corporativista de Estado de inspiração fascista, parcialmente católica e tradicionalista, de cariz antiliberal, antiparlamentarista, anticomunista, e colonialista.

António de Oliveira Salazar, fundador e líder do Estado Novo – Fotos D.R.

Este regime vigorou em Portugal sob a Segunda República que apareceu, após um golpe de Estado, consumado o triunfo do movimento, a 6 de Junho de 1926, na Avenida da Liberdade em Lisboa, Gomes da Costa, desfila à frente de 13 mil homens, sendo aclamado pelo povo da capital.

Protagonistas principais no Estado Novo:
– De 1932-1968 – António de Oliveira Salazar;
– De 1968-1974 – Marcello Caetano.

Após um outro golpe de Estado, este no dia 25 de Abril de 1974, implementou-se um regime democrático com outros princípios humanos, sociais, políticos, culturais, éticos, morais, etc.

Independentemente, do decurso dos anos pós-25 de Abril, quiçá poderão ter sido goradas algumas boas expectativas. Contudo, na sua essência há que considerar a manutenção dos seus bons princípios fundamentais que, infelizmente, no anterior regime não existiram.

A perfeição é mais que certa que não existe, nem nunca existirá na dimensão humana.
Contudo e sem dúvida, haverá sim algo menos imperfeito e mais humanizado. Opte-se então na minha óptica, por isso.

Daí que cada qual, livremente, possa pensar, acerca das diferenças entre os dois tipos de regimes mencionados: Um com uma ditadura de “tendência fascista” e outro com uma democracia, mesmo que “aleijada”…

Quem tiver dúvidas consulte um simples dicionário da nossa língua lusa, ou a Wikipédia para conhecer estes dois conceitos.

Quem teve vivências nos dois tipos de regime poderá bem melhor ajuizar porque sentiu-as, directamente na pele, coração e olhos para o confirmar…

Bem diferente pensará, sobretudo, a camada mais jovem que pela sua não vivência, só conheceu a questão do 25 de Abril 74 pelo que foi lhe lido ou transmitido, à moda do “jornalisco e cassetes de encomenda”.

É preciso viver-se e não apenas ouvir-se o imperfeito e mentiroso homem para depois, afirmar-se algo como sendo a verdade absoluta!

Devem pois serem lidas e ouvidas as diversas versões e não apenas as de tendência política, entre outras de sua afeição.

Uma coisa não aconteceu, certamente, com o movimento do 25 de Abril pela conquista da democracia que foi uma “limpeza TIDE” feita em praça pública, ou nos pelourinhos das igrejas, na versão do tribunal da Santa Inquisição e ainda o uso de gaiolas para “pombos correios”.

Aliás, infelizmente, tudo isso foi feito nos regimes ditatoriais e que, tristemente, ainda continuam por esses mundo fora…

Continuaram, felizmente livres e bem bom, os designados fascistas daquele tempo porque a democracia não é miscível, não é odiosa, nem criminosa como a história o pode demonstrar, face a outros regimes bem descritos pela tinta escorrida pelos diversos Historiadores, até com várias tendências.

O que não poderá acontecer é que depois dessa liberdade concebida surjam, novamente, como que “cogumelos hibernados” e agora ao abrigo dessa sua liberdade venham de “vara erguida” para chibatarem aqueles que lhes passaram a “carta de alforria”.

A ingratidão é que não pode continuar a obstruir o desenvolvimento, natural e intelectual “do cérebro”…

* Pós-graduado e técnico superior em SHST;
Licenciado em História e Ciências Sociais;
Outras;
Cidadão pró-ativo e historiador.

Crença e descrença | Por Ludgero Faleiro
Há um novo POSTAL do ALGARVE nas bancas com o Expresso 🌍

Últimas

  • Festival Primavera Literária e 45ª Feira do Livro anima Alameda João de Deus em Faro
    Festival Primavera Literária e 45ª Feira do Livro anima Alameda João de Deus em Faro
  • Urbanização Monte Canelas em Mexilhoeira Grande vai inaugurar parque infantil
    Urbanização Monte Canelas em Mexilhoeira Grande vai inaugurar parque infantil
  • Carro despista-se e destrói carroça de exposição junto ao Mercados dos Caliços em Albufeira
    Carro despista-se e destrói carroça de exposição junto ao Mercados dos Caliços em Albufeira
  • Ryanair em Faro duplica hóspedes no Algarve em 20 anos
    Ryanair em Faro duplica hóspedes no Algarve em 20 anos
  • Universidade de Évora é a primeira do país a publicar plano integral de participação estudantil
    Universidade de Évora é a primeira do país a publicar plano integral de participação estudantil

Opinião

  • O desencanto e desinteresse dos jovens portugueses | Por Ludgero Faleiro
    O desencanto e desinteresse dos jovens portugueses | Por Ludgero Faleiro
  • Voluntariado: Será que é só Dar e não Receber? | Por Raquel Granjo
    Voluntariado: Será que é só Dar e não Receber? | Por Raquel Granjo
  • Problemas do Curso de Artes Visuais da Universidade do Algarve | Por Célia Howell
    Problemas do Curso de Artes Visuais da Universidade do Algarve | Por Célia Howell

Europe Direct Algarve

  • Podcast | Maio hortelão, muita palha e pouco grão – Que Nome Damos a Isto?
    Podcast | Maio hortelão, muita palha e pouco grão – Que Nome Damos a Isto?
  • Podcast | Como uma mera ida ao perfil pessoal no Instagram se torna num meio para alargar os nossos horizontes culturais?
    Podcast | Como uma mera ida ao perfil pessoal no Instagram se torna num meio para alargar os nossos horizontes culturais?
  • Dia da Europa: CCDR Algarve junta coros de crianças de Faro e de emigrantes ucranianos para entoarem o hino da Europa [vídeo]
    Dia da Europa: CCDR Algarve junta coros de crianças de Faro e de emigrantes ucranianos para entoarem o hino da Europa [vídeo]
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve