O primeiro-ministro, Luís Montenegro, está internado no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde deu entrada pelas 13:00 e foi encaminhado para a cardiologia, mas tem prognóstico favorável e deverá ter alta nas próximas horas.
A informação foi avançada à Lusa pelo presidente do Conselho de Administração da ULS de Santa Maria, o algarvio Carlos Martins.
“Sensivelmente às 13:00, o primeiro-ministro deu entrada no hospital e, em função da sintomatologia, foi dirigido à cardiologia onde está ainda internado. Mas o prognóstico é favorável e espera-se que tenha alta nas próximas horas”, afirmou.
Esta sexta-feira, o primeiro-ministro teve agenda pública de manhã em Lisboa, mas cancelou a que tinha prevista à tarde em Alcobaça (Leiria), tendo sido substituído pelo ministro da Economia, Pedro Reis.
De manhã, Luís Montenegro presidiu à reunião sobre o projeto Parque Cidades do Tejo, onde participou na reunião com a participação dos municípios envolvidos, tendo prestado declarações aos jornalistas quando saiu, cerca das 12:30.

Primeiro-ministro já saiu do hospital de Santa Maria depois de episódio de arritmia cardíaca
O primeiro-ministro já teve alta do hospital de Santa Maria, onde esteve durante algumas horas devido a “um episódio de arritmia cardíaca”, e disse que irá descansar no fim de semana e retomar a agenda na próxima segunda-feira.
“Está tudo bem, foi um episódio de arritmia cardíaca, uma questão que me aflige de quando em vez, muito esporadicamente”, afirmou Luís Montenegro aos jornalistas, dentro do carro em que deixou do hospital pelas 20:40.
Líderes da IL, Chega e Livre desejam melhoras ao primeiro-ministro
Os líderes da Iniciativa Liberal, Chega e Livre desejaram esta sexta-feira as melhoras ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, internado pelas 13:00 no hospital de Santa Maria, em Lisboa, e que recebeu alta pelas 20:40.
Antes da alta hospitalar, através da rede social X (antigo Twitter), o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, informou ter transmitido ao chefe de Governo o desejo “de que as notícias de uma alta nas próximas horas se confirmem e de que possa ter um pronto restabelecimento”.
Também na mesma rede social, o líder do Chega, André Ventura, desejou as “melhoras rápidas” de Luís Montenegro.
“Acima de qualquer consideração ou luta política está o ser humano”, lê-se na mensagem, na qual Ventura ainda acrescenta o desejo que se volte “rapidamente, e com saúde” ao debate e ação política.
Já o dirigente do Livre, Rui Tavares, reagiu também à informação do internamento de Luis Montenegro, desejando o “total e pronto restabelecimento”.
“Os valores do respeito mútuo e da cordialidade democrática devem ser supremos entre todos nós. Os melhores desejos pessoais para o PM e a sua família neste momento”, lê-se na mensagem de Rui Tavares também no X.
O primeiro-ministro deu entrada pelas 13:00 no hospital e foi encaminhado para a cardiologia, segundo a informação avançada à Lusa pelo presidente do Conselho de Administração da ULS de Santa Maria, Carlos Martins.
À saida do hospital, o primeiro-ministro indicou ter sido internado devido a “um episódio de arritmia cardíaca” e disse que iria descansar no fim de semana e retomar a agenda na próxima segunda-feira.
“Está tudo bem, foi um episódio de arritmia cardíaca, uma questão que me aflige de quando em vez, muito esporadicamente”, afirmou Luís Montenegro aos jornalistas, dentro do carro em que deixou do hospital.
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Órgãos do PSD insular ratificam por unanimidade acordo com CDS-PP
O PSD/Madeira ratificou esta sexta-feira por unanimidade o acordo assinado com o CDS-PP para garantir uma governação estável nos próximos quatro anos no arquipélago, declarou o porta-voz da comissão política e do conselho regional do partido.
“Respeitando aquela que foi a vontade expressa pela população, a comissão política regional e o conselho regional [do PSD/Madeira] subscrevem todas as opções políticas que foram tomadas em nome da estabilidade e da governabilidade, assumidas como prioridade para os próximos anos”, disse João Cunha e Silva após a reunião destes órgãos do partido.
O social-democrata madeirense realçou a vitória nas eleições regionais antecipadas do passado domingo, nas quais o PSD/Madeira venceu em 10 do 11 concelhos, em 51 das 54 freguesias, “somando a 10.ª vitória consecutiva alcançada pelo partido desde 2019 e que resultou em mais 13 mil votos do que nas últimas eleições”.
Também destacou que o partido elegeu “mais quatro deputados, ficando perto da maioria absoluta”, complementando: “Na próxima vamos lutar para alcançá-la”.
Face a este resultado, os responsáveis da comissão e do conselho regional “ratificaram por unanimidade o acordo firmado o entre o PSD e o CDS”, que, adiantou, “define os princípios fundamentais de cooperação, solidariedade e convergência entre as duas forças políticas para os próximos quatro anos”.
João Cunha e Silva realçou que, no âmbito deste acordo, “o PSD e o CDS reiteram a sua convergência política, comprometendo-se a constituir uma maioria parlamentar estável e sólida, e que, ao mesmo tempo, garanta um governo legítimo, coeso e capaz de continuar a assegurar a defesa intransigente da autonomia e dos interesses de todos os madeirenses e porto-santenses”.
O responsável agradeceu aos madeirenses “a grande vitória alcançada pelo PSD” e por terem decidido votar “na estabilidade, assegurando assim a formação de um governo para quatro anos conforme era uma das grandes bandeiras e prioridades” do PSD insular.
Nesta reunião, também por unanimidade, foi deliberado que o PSD/Madeira “concorra às próximas eleições legislativas nacionais antecipadas em coligação com o CDS”, anunciou.
João Cunha e Silva, que é também o presidente da Mesa do Congresso, considerou que esta decisão vem “intensificar uma parceria sólida, estável e benéfica para a defesa do interesse superior da região e dos madeirenses”.
“Reitera-se por fim que estão criadas todas as condições para que a defesa dos interesses da Madeira e Porto Santo continue a ser uma realidade e sejam encontradas nos próximos quatro anos as melhores soluções e respostas aos desafios que se avizinham, sempre pensando na vontade, nos interesses e ambições do nosso povo”, concluiu.
O PSD venceu no passado domingo o sufrágio com a eleição de 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, mas assinou esta semana um acordo de incidência parlamentar e governativa com o CDS-PP, que obteve um assento na Assembleia Legislativa.
O acordo assegura a maioria parlamentar na região e inclui o líder dos democratas-cristãos no arquipélago, José Manuel Rodrigues, no executivo.
O JPP elegeu 11 deputados, passando a ocupar o lugar de líder da oposição, o PS oito, o Chega três e a IL um.
Miguel Albuquerque, que lidera o executivo desde 2015, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção no início de 2024. Demitiu-se e foi reeleito em maio em eleições antecipadas, mas o seu executivo minoritário caiu com a aprovação de uma moção de censura em dezembro.
Estas foram as terceiras legislativas realizadas na Madeira em cerca de um ano e meio, tendo concorrido num círculo único 14 listas: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
O sufrágio ocorreu 10 meses após o anterior, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive Miguel Albuquerque – e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.