A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, com o apoio da Rede Rural Nacional e em parceria com o setor agroalimentar algarvio, está a promover uma campanha de vídeos curtos que apresentam casos de sucesso de investimentos apoiados por fundos europeus, como é o caso dos Viveiros Monterosa. O objetivo é divulgar e promover a transformação da agricultura no Algarve, acompanhando a evolução deste setor estratégico para o desenvolvimento socioeconómico da Europa.
Nesta iniciativa, a CCDR Algarve dá a conhecer a empresa Viveiros Monterosa, Lda., sediada em Moncarapacho, no concelho de Olhão. A empresa dedica-se à produção de plantas ornamentais desde 1972, mas a sua origem remonta a 1969, quando três cidadãos suecos decidiram apostar na produção de hortícolas no sul de Portugal, com o intuito de exportar produtos frescos para o norte da Europa. O projeto, liderado por Detlev von Rosen, passou por diversas tentativas antes de, em 1972, encontrar na produção de plantas ornamentais o seu verdadeiro rumo, dando origem à empresa Viveiros Monterosa Lda.
Mais recentemente, em 2005, a empresa diversificou a sua atividade, introduzindo a produção de azeite de quinta. Atualmente, os Viveiros Monterosa contam com uma produção anual de 4 milhões de plantas ornamentais e cerca de 15.000 litros de azeite.
Com um total de 40 hectares dedicados à produção de plantas, a empresa tem-se focado na exportação para mercados europeus, sempre sob o lema da “produção de plantas ornamentais de qualidade”. A liderança da empresa está atualmente a cargo de Eduardo Martins e José Dâmaso, que contam com uma equipa sólida de cerca de 170 colaboradores.
Focados numa produção sustentável e de qualidade, os Viveiros Monterosa procuram desenvolver plantas adaptadas ao clima da região algarvia, com o objetivo de criar jardins mais eficientes no uso da água, de baixa manutenção e integrados na paisagem natural.
Apostando na competitividade, a empresa tem vindo a realizar investimentos significativos para melhorar a eficiência produtiva e reduzir o impacto ambiental.
O apoio do PDR 2020 foi fundamental para fortalecer a eficiência operacional, aumentar a rentabilidade e expandir a capacidade de exportação, garantindo simultaneamente melhores condições de higiene e segurança no ambiente de trabalho.
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