Portugal foi o nono país da União Europeia (UE) que, em 2021, mobilizou menos dotações governamentais para investigação e desenvolvimento (I&D), o equivalente a 75,6 euros por pessoa, abaixo da média comunitária de 244,3 euros, foi esta quarta-feira divulgado.
Os dados foram publicados pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat, e dão conta de que, em 2021, as dotações orçamentais governamentais de Portugal para I&D equivaleram a 75,6 euros por habitante, ainda assim acima dos 72 euros por pessoa de 2020.
A média comunitária foi, em 2021, de 244,3 euros por pessoa, uma subida relativamente a 2020 (229,8 euros) e um acréscimo de 33% em relação a 2011 (184 euros por pessoa).
Por países, os Estados-membros da UE com as mais baixas dotações orçamentais de I&D por pessoa em 2021 foram a Roménia (19 euros), Bulgária (24,1 euros), Letónia (44,6 euros), Hungria (59,8 euros), Polónia (61,8 euros), Lituânia (62,5 euros), Malta (68,5 euros) e a Eslováquia (71,6 euros), surgindo depois Portugal.
Já as dotações mais elevadas foram registadas no Luxemburgo (689,1 euros por pessoa), seguido pela Dinamarca (530 euros) e Alemanha (470,9 euros).
Em 2021, o total das dotações orçamentais governamentais para I&D em toda a UE era de 109,3 milhões de euros, o equivalente a 0,8% do PIB comunitário e um aumento de 6% em relação a 2020 (102,8 milhões de euros) e de 35% em relação a 2011 (81,1 milhões de euros).
A I&D é vista como central para muitas políticas europeias e nacionais por permitir aumentar a competitividade das economias da UE.