Skip to content
Postal do Algarve

Postal do Algarve

Menu
  • Homepage
  • Sociedade
    • Ciência
  • Economia
    • Brand Story
    • Patrocinado
    • Publicidade
  • Cultura
    • Ensino
    • Lazer
  • Desporto
  • Saúde
  • Política
    • Legislativas 2022
  • Opinião
  • Europe Direct Algarve
  • Edição Papel
    • Caderno Alcoutim
  • Contactos
Menu
Economia, Edição Papel, Opinião

É preciso resistir. Políticos habilidosos enganam os portugueses | Por Elidérico Viegas

Análise e perspetivas turísticas (31) | A opinião de Elidérico Viegas, empresário e gestor hoteleiro: “Quando se trata de receber manda-se o princípio às urtigas e os algarvios que se eram nesta matéria, lixem. Sempre assim foi, sempre assim será”

12:00 19 Agosto, 2023 14:55 14 Setembro, 2023 | POSTAL
  • Facebook
  • Messenger
  • Whatsapp
  • Twitter
  • Telegram
  • Email
  • Linkedin
  • Pinterest

Não é necessário ser letrado em história para saber que o Algarve, quando comparado com outras regiões do País, tem sido objecto de um tratamento de desfavor generalizado por parte dos sucessivos Governos da República.

O tão propagado princípio da universalidade e da equidade só se aplica ao Algarve quando é para pagar, as portagens nas SCUT, os prejuízos da TAP, etc., etc., uma vez que quando se trata de receber manda-se o princípio às urtigas e os algarvios que se lixem. Sempre assim foi, sempre assim será.

Os sucessivos poderes terão mesmo “apadrinhado”, em tempos idos, embora disfarçadamente, claro, em defesa do politicamente correcto, algum mal-estar entre os portugueses contra o Algarve, e que alguns em nome de interesses obscuros, económicos e outros, persistem em cultivar.

ELIDÉRICO VIEGAS
Empresário e gestor hoteleiro

Quando se trata de receber manda-se o princípio às urtigas e os algarvios que se eram nesta matéria, lixem. Sempre assim foi, sempre assim será

Hoje, felizmente, as coisas já não são o que eram nesta matéria, mas alturas houve em que, salvo o exagero, quem não falasse mal do Algarve não era bom português.

Este tratamento de desfavor vem-se manifestando em áreas como o investimento público (infra-estruturas, equipamentos, etc.), verbas alocadas à promoção da maior e mais estratégica região turística portuguesa, e por aí fora.

Neste contexto, é absolutamente inaceitável a chantagem exercida sobre todos aqueles que consideram a crise uma realidade, tendo por base erros teóricos de base no seu desenho e prioridades, interesses políticos, ausência de rigor, não só no seu âmbito estratégico como operacional e, sobretudo, falta de capacidade em expressar uma dinâmica mobilizadora para a alteração radical da situação em que nos encontramos mergulhados.

Políticos habilidosos, ou mal-intencionados, enganam os portugueses, através do recurso a retóricas e narrativas mal-amanhadas. Se isto é democracia, vou ali já venho.

É, pois, com surpresa, e mesmo estupefacção, que assistimos à atribuição de rótulos de “negativistas e intoxicadores da opinião pública”, sempre que se apresentam propostas para reduzir/esbater mais depressa e de um modo mais eficiente a progressiva descida que se verifica nas procuras internas e externas e, por essa via, nos resultados económicos das empresas e nas receitas económicas e turísticas do país.

Todos os que se atrevem a mostrar novos caminhos para o aumento da competitividade das empresas e do turismo, se impacientam e não se resignam perante as descidas progressivas e sustentadas do sector no Algarve e no país, assim como com a incapacidade dos organismos públicos responsáveis em tomar medidas, são sucessivamente desmentidos com declarações positivistas, descabidas e incongruentes, através da divulgação de estatísticas mentirosas e sem qualquer rigor técnico e científico, suportados pelos habituais beneficiários do regime.

O turismo nacional atingiu um provincianismo tal, traduzido na afirmação de que todos os que apoiam a bondade das propostas apresentadas, estão a contribuir para ataques especulativos à economia turística portuguesa, como se os operadores turísticos internacionais não fossem capazes de ler e interpretar as insuficiências e timidez das medidas, ou melhor, a falta delas, preconizadas pelos nossos organismos públicos, quer nacionais, quer regionais, através dos comissários políticos do costume.

Na verdade, muito do que há a fazer para promover o crescimento do nosso turismo, nem é impopular, nem custa muito ao erário público. Parte dos chamados “custos de contexto” e da crise competitiva do nosso turismo advêm da falta de capacidade em adoptar as medidas mais correctas e adequadas ao conjunto das nossas empresas e da actividade turística em geral.

Em boa verdade, é preciso assumir, claramente, que para cá do Caldeirão, já não mandam os que cá estão.

Entretanto, e apesar de tudo, o Algarve e os algarvios vão resistindo… Até quando? Ou como dizia o outro: “Se está tudo tão bem, porque é que está tudo tão mal?”

*O autor escreve de acordo com a antiga ortografia

Leia também: A crise existe. É tempo de arregaçar as mangas e trabalhar | Por Elidérico Viegas

Últimas

  • Brasileiros surpreendem com respostas a: “Qual é o único país que faz fronteira com Portugal?”[vídeo]
    Brasileiros surpreendem com respostas a: “Qual é o único país que faz fronteira com Portugal?”[vídeo]
  • Portugal sobe ao oitavo lugar do ranking FIFA
    Portugal sobe ao oitavo lugar do ranking FIFA
  • EN125 faz parte das cinco estradas em que morreram 10% das vítimas de acidentes
    EN125 faz parte das cinco estradas em que morreram 10% das vítimas de acidentes
  • Aeroporto de Faro de novo com milhares de passageiros na zona de chegadas [vídeo]
    Aeroporto de Faro de novo com milhares de passageiros na zona de chegadas [vídeo]
  • Deputado do PSD Luís Gomes vai ser substituído por Dinis Faísca na Assembleia da República
    Deputado do PSD Luís Gomes vai ser substituído por Dinis Faísca na Assembleia da República

Opinião

  • Leitura da Semana: O Grande Panda e o Pequeno Dragão, de James Norbury | Por Paulo Serra
    Leitura da Semana: O Grande Panda e o Pequeno Dragão, de James Norbury | Por Paulo Serra
  • Meio século depois, a desigualdade galopante | Por Mendes Bota
    Meio século depois, a desigualdade galopante | Por Mendes Bota
  • Falta habitação. É preciso políticas de construção a preços controlados | Por Elidérico Viegas
    Falta habitação. É preciso políticas de construção a preços controlados | Por Elidérico Viegas

Europe Direct Algarve

  • Ciclo de debates ‘EUropa no centro’ chega ao Mar Shopping Algarve
    Ciclo de debates ‘EUropa no centro’ chega ao Mar Shopping Algarve
  • Podcast | SOTEU 23 – Europa quo vadis? O eco dos nossos mais jovens cidadãos
    Podcast | SOTEU 23 – Europa quo vadis? O eco dos nossos mais jovens cidadãos
Há um novo POSTAL no Algarve nas bancas com o EXPRESSO. Faça a sua assinatura! 🌍
  • Política de Privacidade, Estatuto Editorial e Lei da Transparência
Configurações de privacidade
©2023 Postal do Algarve