Os bilhetes a preço de saldo da Ryanair – companhia aérea conhecida precisamente pelas passagens pechinchas que possibilitaram a milhões viajar frequentemente de avião – acabaram.
Assim o diz o presidente executivo, Michael O’Leary, em declarações à “BBC”, antecipando que “nos próximos anos” não regressarão as tarifas entre os 0,99 euros e os 10 euros que celebrizaram a transportadora irlandesa. E tudo por causa dos preços dos combustíveis.
De acordo com o presidente executivo, “as pessoas irão continuar a voar frequentemente”, mas irão ser “muito mais sensíveis ao preço”. E antecipou que o preço médio dos bilhetes irá aumentar de perto dos 40 euros em 2021 para cerca de 50 euros nos próximos cinco anos.
O’Leary atacou na entrevista à “BBC” os aeroportos europeus pelos cancelamentos e pelo caos deste verão, acusando-os de má gestão já que, sabendo dos voos e do possível número de passageiros com meses de antecedência, não foram capazes de acautelar equipas.
De acordo com dados citados pela cadeia britânica da consultora OAG, a Ryanair cancelou 0,3% dos seus voos no primeiro semestre de 2022.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL