Apesar do recente aumento do salário mínimo em Portugal, que agora atinge os 820 euros brutos, o país não conseguiu melhorar sua posição na hierarquia remuneratória da União Europeia (UE). De acordo com os dados do Eurostat, Portugal desceu uma posição em relação ao ano anterior, ficando agora na 11ª posição entre os estados-membros que possuem salário mínimo.
De acordo com a informação partilhada pelo Human Resources, são 22 países no total, dos 27 que compõem a UE, que têm salário mínimo, com exceção de nações como Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia e Suécia.
No topo da lista encontra-se o Luxemburgo, com o salário mínimo mais elevado da UE, alcançando os 2.571 euros. Em seguida, vem a Irlanda, com 2.146,30 euros, e os Países Baixos, com 2.070,12 euros.
A Polónia surpreendeu ao ultrapassar Portugal, atingindo um salário mínimo de 977,53 euros.
Em termos de crescimento, a Roménia liderou com uma taxa média anual de 13,3%, seguida pela Lituânia (12,3%), Bulgária (10,6%), República Checa (9,4%) e Polónia (9,2%).
Por outro lado, as taxas de crescimento mais baixas foram observadas em França (2%), Malta (2,6%), Bélgica e Grécia (ambas com 2,9%) e Luxemburgo (3%).
Apesar do esforço em aumentar o salário mínimo, Portugal enfrenta o desafio de manter-se competitivo dentro da UE, enquanto procura garantir condições de vida dignas para os seus cidadãos.
Esta análise da posição de Portugal em relação aos salários mínimos na UE reflete não apenas a dinâmica económica do país, mas também as políticas de trabalho e remuneração adotadas pelos diferentes estados-membros.
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