Os mercados russo, ucraniano e bielorrusso pesam cerca de 0,2% nas receitas do turismo em Portugal, com dados de 2019 a apontar para um valor perto de 200 milhões de euros, segundo o presidente do Turismo de Portugal (TP).
Em declarações à Lusa, a propósito da BTL 2022, que começa esta quarta-feira, Luís Araújo, questionado sobre os efeitos da guerra na Ucrânia, disse que “os mercados russo, ucraniano e bielorrusso representam cerca de 0,2% do total de receitas do setor”, ou seja, “cerca de 200 milhões de euros” em 2019, numa altura em que a “receita total do setor em Portugal foi de 18,4 mil milhões de euros”.
“É pouco expressivo a nível de receitas”, garantiu, salientando, no entanto que “a componente guerra tem um efeito grande a nível dos custos da matéria-prima, e o da energia é expressivo” podendo gerar “a quebra de confiança nos mercados tradicionais”. “Ainda não se verifica uma quebra na procura”, realçou.
Questionado sobre se Portugal poderia receber algum do turismo inicialmente destinado a estes países, Luís Araújo disse que o país “está muito bem posicionado”.
“A imagem que passamos de segurança, de bem receber, aliada à saúde, com o “Clean and Safe”, de cumprimento das regras, colocou-nos numa posição muito positiva em termos de procura”, adiantou, revelando que o país tem recebido “algumas questões, algumas oportunidades de eventos que se realizariam naqueles mercados e que têm de se deslocalizar”, sem querer avançar mais detalhes.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
Os mercados russo, ucraniano e bielorrusso pesam cerca de 0,2% nas receitas do turismo em Portugal, com dados de 2019 a apontar para um valor perto de 200 milhões de euros, segundo o presidente do Turismo de Portugal (TP).
Em declarações à Lusa, a propósito da BTL 2022, que começa esta quarta-feira, Luís Araújo, questionado sobre os efeitos da guerra na Ucrânia, disse que “os mercados russo, ucraniano e bielorrusso representam cerca de 0,2% do total de receitas do setor”, ou seja, “cerca de 200 milhões de euros” em 2019, numa altura em que a “receita total do setor em Portugal foi de 18,4 mil milhões de euros”.
“É pouco expressivo a nível de receitas”, garantiu, salientando, no entanto que “a componente guerra tem um efeito grande a nível dos custos da matéria-prima, e o da energia é expressivo” podendo gerar “a quebra de confiança nos mercados tradicionais”. “Ainda não se verifica uma quebra na procura”, realçou.
Questionado sobre se Portugal poderia receber algum do turismo inicialmente destinado a estes países, Luís Araújo disse que o país “está muito bem posicionado”.
“A imagem que passamos de segurança, de bem receber, aliada à saúde, com o “Clean and Safe”, de cumprimento das regras, colocou-nos numa posição muito positiva em termos de procura”, adiantou, revelando que o país tem recebido “algumas questões, algumas oportunidades de eventos que se realizariam naqueles mercados e que têm de se deslocalizar”, sem querer avançar mais detalhes.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.