O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, subiu 2,5%, em agosto, em termos homólogos, menos do que o previsto por analistas.
Segundo os dados oficiais divulgados esta sexta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatísticas da China (GNE), o aumento do IPC foi 0,2 pontos percentuais inferior à subida registada no mês anterior (2,7%).
Já o índice de preços ao produtor (PPI), que mede a inflação nas vendas por grosso, subiu 2,3%, 1,9 pontos percentuais abaixo do nível de junho (4,2%).
Em ambos os indicadores, o resultado é inferior ao esperado por analistas, que previam um aumento de 2,8%, no retalho, e de 3,1%, nas vendas por grosso.
Segundo o GNE, a subida do IPC deve-se sobretudo à evolução dos preços no mercado alimentar, como os da carne de porco, enquanto no caso dos preços industriais o aumento deve-se a “múltiplos fatores”.
As autoridades estabeleceram uma meta de 3% para o IPC em 2022. No entanto, a política de ‘zero casos’ de covid-19 continua a afetar o consumo na China, à medida que o bloqueio de cidades inteiras interrompe negócios e deprime a atividade económica.