Estão disponíveis sete milhões de euros no Fundo de Garantia de Viagens e Turismo para reembolsar quem adquiriu viagens canceladas com o início da pandemia, em 2020, no caso de as agências responsáveis falharem, de acordo com o jornal “Público” desta quarta-feira. O fundo está capitalizado acima do limite mínimo exigido pela lei, fixado nos 4 milhões de euros.
De acordo com Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, em declarações ao “Público”, a maior parte dos clientes já usou os vales para viajar ou já pediu o correspondente reembolso. Por isso, não antecipa uma situação complicada para as agências. Porém, haverá situações que não puderam ser resolvidas anteriormente por variadas razões, pelo que “teremos de aguardar mais umas semanas para percebermos a real dimensão do problema”.
Por decisão do Governo, os valores referentes às viagens canceladas foram convertidos em vales, válidos até ao final do ano passado, ou em novas viagens, evitando o colapso da tesouraria de agências de viagens. A partir de 1 de janeiro, quem tem vales não utilizados pode solicitar o reembolso em dinheiro. O jornal recorda que os clientes com vales não utilizados podem, a partir do início deste ano, pedir o reembolso às empresas vendedoras, sem prazo-limite para fazê-lo, tendo estas de ressarcir os clientes em 14 dias corridos.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL