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Economia

Entrega de pescado nas lotas algarvias subiu com encerramento de restaurantes

Estudo analisou impacto das medidas de controlo da pandemia, como o fecho dos restaurantes, nos padrões de primeira venda do pescado por leilão em 22 lotas portuguesas.

10:15 15 Janeiro, 2022 10:15 15 Janeiro, 2022 | POSTAL

A entrega de pescado nas lotas do Algarve aumentou durante o período da pandemia de covid-19 em que os restaurantes estiveram encerrados, com um incremento estimado de entre 32 a 93 toneladas, disse à Lusa um investigador.

Esta foi uma das conclusões do estudo “Identificação de Padrões Desviantes na Primeira Venda de Pescado”, que permitiu, segundo o investigador principal Leid Zejnilovic, detetar um “aumento visível em padrões” através de dados de pescado entregue em lota e obtidos antes, durante e depois do encerramento de atividades.

“A nossa estimativa aponta para que, durante as nove semanas de fecho de restaurantes, considerando as espécies mais valorizadas, houve mais pesca entregue em lota para leilão – entre 32 e 93 toneladas – do que sem os restaurantes fechados”, exemplificou o investigador e professor na Nova School of Business & Economics (SBE).

O estudo sugere que o aumento das vendas pode ter sido provocado pela diminuição da fuga à lota, em função da quebra de procura por parte dos restaurantes, o que pode ter feito aumentar a entrega do pescado que antes seria vendido diretamente aos estabelecimentos, fora do circuito legal.

O projeto resultou de uma colaboração entre a Associação Natureza de Portugal/WWF, a Docapesca e o Nova SBE Data Science Knowledge Centre, que analisaram dados para determinar o impacto das medidas de controlo da pandemia, como o fecho dos restaurantes, nos padrões de primeira venda do pescado por leilão em 22 lotas portuguesas.

O investigador da Nova SBE explicou à agência Lusa que o estudo fez a “análise dos dados antes da pandemia de covid-19, durante o fecho de restaurantes e depois” para “procurar padrões da pesca que foi entregue em lota à Docapesca” e “ver se havia alteração em termos de volume de pesca entregue para leilões”.

A mesma fonte precisou que, “em termos de dinheiro”, o pescado mais valorizado – como acontece com “o polvo comum e o choco comum” no Algarve – tem um valor estimado de receita “entre 200.000 e cerca de 700.000 euros”.

A mesma tendência foi identificada nas lotas da Área Metropolitana de Lisboa (AML), para as quais “se estima que o aumento da quantidade de pescado vendido nas nove semanas de fecho de restaurantes foi de 58% do volume de pescado de todas as espécies (entre 11 e 42,5 toneladas, correspondendo a receitas entre os 58.000 e os 231.000 euros”.

Os dados da AML apontam para uma subida de “103% do volume das espécies com maior peso económico (correspondente a entre 12 e 43,5 toneladas e um valor de entre 26.000 e 94.000 euros) pelos pescadores apeados.

Questionado sobre os motivos do aumento do pescado levado a leilão durante o encerramento de restaurantes, Leid Zejnilovic respondeu que as “causas não se podem identificar com certeza”, embora haja “algumas razões especulativas” que sejam mencionadas, como a fuga à lota.

Segundo o estudo, o aumento das vendas em lota “pode ter várias explicações possíveis”, como a que “a fuga à lota habitualmente praticada por algumas embarcações terá diminuído” em função da “quebra da procura de pescado por parte dos restaurantes”.

“Parte do pescado que seria vendido diretamente aos restaurantes, fora dos canais legais, terá passado a ser entregue nas lotas”, sugere o estudo.

Por outro lado, algumas unidades de pesca “tiveram necessidade de pescar maiores volumes” diários para “compensar quebras de preço por quilograma” durante o período pandémico.

“A impossibilidade da prática de pesca lúdica durante o período mais crítico da pandemia pode ter permitido aos pescadores profissionais a captura de maiores quantidades de pescado, em particular de espécies de maior valor comercial”, acrescenta.

Estas espécies “são habitualmente procuradas pelos praticantes de pesca lúdica e, muitas das vezes, ilegalmente introduzidas no circuito comercial”, o que pode também explicar o aumento apontado pelo estudo.

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