Os CTT quantificaram em 32% a adesão à greve parcial de cinco dias dos carteiros de Faro, que terminou esta segunda-feira, classificando a paralisação como “extemporânea” por estar em curso uma avaliação às queixas dos trabalhadores.
“Os CTT informam que a greve parcial dos carteiros de Faro, que teve início no dia 01 de fevereiro e que terminou hoje, registou uma taxa final de adesão de 32%”, afirmou à Lusa fonte oficial da empresa.
Segundo a mesma fonte, está em curso o “acompanhamento técnico dos giros postais” de Faro e foi “reforçado o conjunto de meios técnicos alocados a esta atividade de acompanhamento” para avaliar as queixas do sindicato, que exige a contratação de mais seis pessoas para a distribuição, assegurada por 31 pessoas.
“Tais factos demonstram o esforço que a empresa tem empreendido, quer na avaliação da situação, bem como na implementação das medidas corretivas que sejam necessárias. Neste contexto, sublinha-se a extemporaneidade na realização desta greve parcial”, lê-se numa resposta enviada à Lusa.
Os trabalhadores do Centro de Distribuição Postal de Faro reivindicam da empresa CTT “melhores condições de trabalho, nomeadamente, a contratação de mais profissionais e a alteração dos giros, de forma a assegurarem uma distribuição do serviço postal com qualidade” na capital algarvia.
Os CTT lamentaram os “eventuais constrangimentos que possam ter sido causados aos seus clientes” pela paralisação e garantiram ter feito “tudo” para “minimizar o impacto” da paralisação dos carteiros que hoje terminou.
Os carteiros de Faro concluíram hoje uma greve parcial de cinco dias com uma adesão de cerca de 70%, disse à Lusa fonte sindical, acusando a empresa CTT de “não responder” às reivindicações dos trabalhadores.
Segundo Jorge Costa, da direção nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), as paralisações diárias entre as 08:30 e as 10:30 tiveram adesões “de 75% nos primeiros dias e um pouco menos no último, que rondou os 70%”.
Em declarações à Lusa, o dirigente sindical indicou que “os trabalhadores vão decidir nos próximos dias que passos a dar” para continuar a exigir a contratação de mais pessoal, perante a falta de resposta da empresa.
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