O barril de petróleo WTI perdia 8% para os 101 dólares ao início da tarde desta segunda-feira, 14 de março, ao passo que o barril de Brent, a referência para a Europa, cotava em queda de 7% para os 105 dólares por barril. O preço atual do crude norte-americano representa uma quebra de 22% face a máximo de 14 anos alcançado na semana passada, em que chegou aos 130 dólares por barril.
Se na semana anterior quem negociava “ouro negro” temia escassez prolongada de crude no mercado devido às sanções impostas à Rússia, invasora da Ucrânia, esta semana o pânico cedeu lugar ao otimismo. Os preços do barril de crude beneficiaram com supostos desenvolvimentos nas conversações entre os governos de Moscovo e Kiev rumo ao fim do conflito.
Entretanto, os futuros de crude negociavam já a descontar a possibilidade de menor pressão do lado da procura devido à atual situação sanitária na China, a lidar com um surto de covid-19 no nordeste do país. O surto implicou a interrupção das ligações por transporte a cidades como Xangai e Changchun. As autoridades chinesas instruíram os cidadãos das regiões afetadas a permanecerem em casa.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL