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Economia

Agências de viagens portuguesas vão promover ativamente turismo na Ucrânia quando a guerra acabar

APAVT garante que os operadores vão promover ativamente o destino quando a paz regressar, frisando que “a melhor forma de ajudar” será então ser um turista na Ucrânia. Para já, o sector está aberto a receber refugiados ucranianos para trabalharem em agências de viagens.

14:21 17 Março, 2022 14:21 17 Março, 2022 | Expresso
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A Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) iniciou um movimento de solidariedade com a Ucrânia que envolve uma promoção ativa do país como destino turístico quando terminar o conflito armado da Rússia, e que também inclui a abertura a contratar refugiados ucranianos que chegam a Portugal para trabalhar em agências de viagens.

“O maior desafio da Ucrânia quando a guerra acabar vai ser o da reconstrução, e nessa altura uma das melhores maneiras de ajudar é ser um turista na Ucrânia”, salientou Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, numa sessão que decorreu esta quinta-feira no stand da associação na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), em que participou a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets.

Lembrando que a Ucrânia era, em situações normais, um destino que recebia 14 milhões de turistas por ano, com uma grande diversidade de atrativos que se estendem a “praias, montanhas, cidades, cultura, história ou monumentos que são património da humanidade”, Pedro Costa Ferreira enfatizou que se trata de um destino convidado da APAVT na BTL, e manterá este estatuto aos olhos dos agentes de viagens e operadores turísticos nacionais “pelo tempo que quiser”.

Para já, a prioridade nesta “onda de solidariedade” para com a Ucrânia irá materializar-se na “possibilidade de contratar refugiados que estão a chegar aos milhares” para trabalhar em agências de viagens nacionais. “Estamos a falar de um país que teve a sua vida normal interrompida, e de uma situação em que há um agressor e um oprimido – e um agressor que ressuscitou pesadelos e demónios que julgávamos estarem enterrados com os nossos antepassados”, frisou Costa Ferreira.

Quando a paz regressar, “a melhor maneira de ajudar é ser um turista na Ucrânia, e nessa altura vamos ter de promover ativamente o destino”, salientou o presidente da APAVT, lembrando que “o turismo é o ambiente mais antagónico da guerra, vive do amor pelas diferenças, enquanto houver turismo vamos ter mais paz”.

“Acreditamos que num futuro próximo, depois de vencermos a guerra, a Ucrânia vai abrir os seus braços hospitaleiros a turistas de todo o mundo. Sejam bem vindos à Ucrânia, depois da nossa vitória”, enfatizou a embaixadora da Ucrânia no stand da APAVT na BTL, agradecendo toda a onda de solidariedade que está a ter lugar em Portugal.

Lembrando que “a Ucrânia é um destino turístico famoso” e “um repositório de monumentos e de tesouros culturais e naturais”, com sete patrimónios classificados pela UNESCO, entre os quais a catedral de Santa Sofia em Kiev ou o centro histórico de Lviv, Inna Ohnivets advertiu que “todos estes tesouros estão ameaçados e correm risco de se perder” com “esta guerra bárbara e de grande escala”.

Sobre o entendimento que pode ter lugar entre as partes russa e ucraniana, Inna Ohnivets frisou que “este processo é muito complicado e pode durar bastante tempo”, lembrando que já houve quatro rondas de negociação em que a Ucrânia espera “assinar o acordo sobre a possibilidade de restaurar a integridade territorial e reconquistar as cidades capturadas pelas tropas russas”.

Segundo a embaixadora, a Ucrânia quer também “reconquistar territórios ocupados ilegalmente pelos russos em 2014”: a Crimeia e o Donbas.

“A situação que temos é muito perigosa. Se a Ucrânia cair, a Rússia vai continuar a agressão aos países da NATO e da UE, Putin já disse que são seus inimigos. Então, somos todos parceiros nesta guerra da tirania de Putin”, frisou Inna Ohivets, considerando que “este resultado depende não só da Ucrânia mas da pressão dos países ocidentais”, e que as sanções económicas são importantes “mas não são suficientes, e por isso a Rússia continua a atacar a Ucrânia”.

Mais de 11 mil refugiados ucranianos já chegaram a Portugal, e mais de 300 crianças estão inscritas em escolas nacionais, avançou ainda a embaixadora citando dados do SEF. Inna Ohivets exprimiu uma “gratidão profunda” ao Governo português por ter criado “um sistema muito desenvolvido para apoiar e integrar ucranianos”, e também à sociedade portuguesa “por toda a onda de solidariedade”.

  • Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL

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