O treinador José Mourinho disse este domingo que poderá “treinar em qualquer lado”, após a saída dos italianos da Roma em janeiro, deixando claro que no verão quer estar a orientar uma equipa de futebol.
A possibilidade de voltar a orientar um clube português, depois das passagens pelo Benfica, União de Leiria e FC Porto, não está descartada.
José Mourinho teve uma ligação peculiar com o Benfica no início da sua carreira como treinador principal. Contratado por João Vale e Azevedo, presidente das águias na época, o treinador surpreendeu tudo e todos com um arranque positivo ao leme do Benfica. Contudo, divergências com a administração de Manuel Vilarinho levaram ao término abrupto dessa passagem pela Luz.
A sua presença constante nos camarotes do Estádio da Luz, para assistir aos jogos do Benfica, tem gerado uma onda de especulações sobre uma possível reaproximação ao clube encarnado.
‘Mou’ deixou, em 16 de janeiro, os ‘giallorossi’ durante a sua terceira época em Roma, depois das conquistas da Liga Conferência Europa, em 2021/22, tendo também chegado à final da Liga Europa, na temporada passada, perdida para os espanhóis do Sevilha nos penáltis.
“Zero, zero [novidades]. Não tenho clube, estou livre. Mas quero trabalhar, no verão quero trabalhar”, declarou o técnico luso, de 61 anos, aos jornalistas presentes no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, onde decorre o Grande Prémio de Portugal em MotoGP.
“Nunca digas não, principalmente no futebol. A minha vida é futebol, posso treinar em qualquer lado e não tenho problemas”, terminou Mourinho.
Mourinho considera que “pódio já seria fantástico” para Oliveira
O treinador José Mourinho disse este domingo que a presença do piloto português Miguel (Aprilia) no pódio do Grande Prémio de Portugal de MotoGP “já seria fantástico”, antevendo dificuldades para o compatriota chegar aos lugares da frente.
O piloto natural de Almada, que foi o 12.º classificado na corrida sprint de sábado, parte hoje da 15.º posição para a corrida principal (25 voltas), com o italiano Enea Bastianini (Ducati) a largar do primeiro lugar da grelha.
“Se ele fizesse pódio já seria fantástico mesmo. Obviamente, vou ter a bandeira de chegada. Teria muito mais prazer que fosse o Miguel do que qualquer um dos outros, com todo o respeito que tenho pelos outros, inclusive alguns são meus amigos”, desejou o técnico luso, de 61 anos, à comunicação social, na chegada ao Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, onde decorre o Grande Prémio de Portugal em MotoGP.
Contudo, para ‘Mou’, recuperar tantos lugares na classificação é uma tarefa dura: “Acho que vai ser complicado. Milagres acontecem, mas não todos os dias”.
O Algarve recebe, pela quinta vez consecutiva, o GP de Portugal de MotoGP, que este ano é a segunda de 21 provas previstas, com a corrida da classe rainha do Mundial de Velocidade a iniciar-se pelas 14:00.
Leia também: Miguel Oliveira tenta brilharete em casa