Declarações após a primeira etapa da 49.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta, ganha pelo norueguês Alexander Kristoff, no final de uma ligação de 200,2 quilómetros, entre Portimão e Lagos:
– Alexander Kristoff, Nor, Uno-X (vencedor da etapa e líder da geral individual): “É fantástico. Fiz este sprint [em Lagos] outras duas vezes na minha carreira e sempre sprintei relativamente bem… É a primeira vez que ganho aqui em Portugal, e é um pouco um alívio começar a vencer na parte inicial da época, a pressão diminui [para a restante temporada].
O Soren Warenskjold fez-me um excelente lançamento na chegada, trabalhamos muito bem juntos. Penso que terminou em terceiro, ele é super forte e só tinha de tirar partido da sua força. Ele colocou-me no sítio perfeito. Correu tão bem hoje… Aliás, ele fez uma excelente corrida no domingo, na Clássica de Almería. Tentámos construir a partir do que fizemos lá e, hoje, ainda fizemos [um trabalho] melhor.
O sentimento quando se corta a meta em primeiro é indescritível. A sensação é ótima.
(chegada ao sprint em Tavira) Ainda não olhei com atenção, mas penso que já a fiz uma vez, e terminei em terceiro ou quarto [foi quarto em 2020]. Penso que pode ‘servir-me’ bastante bem, porque sobe ligeiramente, mas ainda pode ser melhor para o Soren. Analisaremos o que vamos fazer”.
– António Ferreira, Por, Kelly-Simoldes-Udo (líder da classificação da montanha): “O plano passava por entrar na fuga e tentar lutar por uma classificação secundária, neste caso a montanha ou o sprint especial. Acabei por conseguir vencer a montanha, correu bem. Estou contente.
(levar a camisola até onde?) Isso não posso dizer. Vai depender também como recupero hoje, como a corrida se desenrola amanhã [quinta-feira]. Se consigo entrar na fuga, se a fuga chega às montanhas ou não chega.
(pretende ‘imitar’ João Matias, que ganhou a classificação da montanha em 2022?) O Matias estava muito forte no ano passado, não sei se estou assim, mas vou tentar”.