O Festival Internacional de Cinema e Literatura do Algarve (FICLA) arranca esta quinta-feira, em Faro, com destaque para a apresentação de 10 filmes de produção recente na competição oficial, dos quais quatro são estreias nacionais.
A edição 2022 do FICLA, de 2 a 11 de junho, integra quatro estreias nacionais para filmes de Aino Suni (“Heartbeast”), Paz Encina (“EAMI”), Siegfried (“Bengali Variation”) e Trinh T. Minh-há (“What About China?”).
A competição internacional inclui ainda películas de Anita Rocha da Silveira (“Medusa”), Bertrand Mandico (“After Blue”), Camilo Restrepo (“Los Conductos”), Helena Girón e Samuel M. Delgado (“Eles Transportan a Morte”), Inês T. Alves (“Águas do Pastaza”) e Jacqueline Lentzou (“Moon, 66 Questions”).
De acordo com os organizadores do festival algarvio, a par das sessões de cinema, o FICLA propõe ainda um “completo calendário de atividades paralelas” que inclui, entre outros, uma livraria, várias apresentações de livros, conversas, ‘masterclasses’, ‘workshops’, performances e concertos.
A terceira edição do FICLA conta com as presenças confirmadas de Siegfried, Helena Girón, Samuel M. Delgado e Trinh T. Minh-ha.
Durante toda a semana do festival será ainda possível ter acesso a ‘workshops’ de crítica literária e de escrita de guião, assistir ao lançamento de livros (“História do Cinema. Dos Primórdios ao Cinema Contemporâneo”; “Filmando com a Luz: Introdução à História do Cinema Rodado no Algarve” e “Escama; Rímel; Carapaça”) e ainda participar na conferência “Filme-Ensaio com Ana Isabel Soares”.
Destaque também para a ‘masterclass’ orientada pela realizadora Trinh T. Minh-ha e a conversa sobre Cinema de Guerrilha com a participação de Mirian Tavares, Fernando Leitão Correia, António Costa Valente, e moderação Duarte Baltazar.
O FICLA mudou-se para Faro no corrente ano, num formato herdado do original, realizado em Olhão, em 2019 e 2020.
A primeira edição do então Festival Internacional de Cinema e Literatura de Olhão (FICLO) decorreu em abril de 2019 e, a segunda, inicialmente agendada para março de 2020, acabaria por ser adiada, devido às medidas de contenção da pandemia de covid-19, acabando por se realizar em julho desse ano.
O festival, apoiado pela Direção Regional da Cultura do Algarve e promovido, em coprodução, pelo Cineclube de Tavira e pela Câmara de Faro, envolverá também o Cineclube de Faro, um dos mais antigos do país, e a associação ArQuente.