Há quem diga que os anos 90 foram ‘ontem’ e a verdade é que a última década do século XX já foi há cerca de 30 anos. Os tempos mudaram e muitas das coisas que se faziam na altura foram caindo em desuso com a evolução da tecnologia e hoje são consideradas ‘inúteis’. Já não nos orientamos na estrada com recurso às mesmas ferramentas, já não telefonamos aos amigos e família como antigamente e já não vemos filmes da mesma forma.
A RFM fez uma lista das coisas que se faziam nos anos 90 e que já não fazem parte dos nossos dias, com base numa publicação no Reddit, onde um utilizador decidiu perguntar às pessoas nascidas antes de 1990 que habilidades ‘inúteis’ possuíam, aquelas que hoje em dia já ninguém precisa.
Muitos condutores tinham um mapa físico guardado no porta-luvas
Os mapas físicos são exemplo de algo que já não faz parte dos nossos dias. Na década de 90 e nos anos 2000 era comum os condutores terem um mapa dentro do carro. Estavam sempre muito dobrados e quando se abriam ocupavam uma grande parte do automóvel. Depois, para voltar a dobrá-los, era necessário fazê-lo através do vincos, para garantir que ficavam direitos.
Aplicações, como o Google Maps e o Waze tomaram o lugar dos mapas físicos. Estas aplicações permitem que o condutor se mantenha atento à estrada e fornecem as indicações em tempo real e até dão alertas de acidentes rodoviários, assim como da presença de radares de controlo de velocidade.
Já quase ninguém tem telefone fixo e não é preciso decorar contactos
Também os famosos telefones fixos já pertencem ao passado e agora já não é um hábito os portugueses decorarem os números dos familiares e amigos. No telemóvel já é possível registar todos os contactos e aceder aos mesmos sempre que necessário.
Por fim, já não é necessário recorrer a uma cassete para ver um filme no conforto do seu sofá. Nos anos 90, eram muitos os que dominavam a arte de utilizar uma caneta para rebobinar manualmente a fita.
Hoje, as plataformas de streaming permitem ver filmes e séries sempre que quiser, no conforto do sofá e sem ter de se dar ao trabalho de rebobinar uma cassete. A cassete é um objeto do passado e neste momento basta um computador ou um telemóvel para aceder a diversos filmes e séries.
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