Mais de 10% dos 50 mil estudantes que tinham sido admitidos no ensino superior este ano não efetivaram a matrícula. Segundo o jornal “Público”, este é um valor mais elevado do que o habitual. Tendo em conta que tinham entrado, na 1.ª fase, 49.806 alunos, havia apenas 5.284 vagas (o valor mais baixo desde 1999). Considerando os alunos que não se matricularam há, agora, 11.081 lugares ainda disponíveis.
Entre os cursos com mais vagas disponíveis, encontram-se Engenharia de Energias Renováveis (75) do Instituto Politécnico de Bragança, Direito (63) da Universidade de Lisboa e Engenharia Informática (62) no Instituto Politécnico de Bragança. Os restantes cursos têm menos de 60 vagas disponíveis.
Mas na lista de cursos sem todas as vagas preenchidas há alguns que surpreendem. É o caso de Medicina – um curso habitualmente muito procurado pelos alunos. “Não é o cenário habitual”, reconhece o diretor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Henrique Cyrne Carvalho. Neste estabelecimento de ensino superior do Porto entraram 156 alunos (mais um do que as vagas iniciais, devido às regras que obrigam a criar lugares suplementares quando há alunos empatados). Atualmente, há duas vagas para a 2.ª fase.
As candidaturas começaram a 12 de setembro e os estudantes podem concorrer até à meia-noite desta sexta-feira. Os resultados da 2.ª fase de ingresso no ensino superior são conhecidos a 30 de setembro.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL