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A unidade hoteleira destacou que “mais do que uma vernissage, é uma homenagem póstuma a um artista, autodidata, cuja obra patente na exposição ‘Expressions’ reflete as cores do mundo que conheceu e as expressões das pessoas com que se cruzou.”
Num ambiente intimista foram várias as pessoas que quiserem prestar uma última homenagem ao artista.
Quanto à sua obra, é importante referir que o gosto pela pintura começou muito cedo, quando durante a II Guerra Mundial o seu pai escondeu um conhecido artista plástico polaco, refugiado clandestino, no sótão da casa da família. Através do contacto com este artista, Herman teve uma primeira experiência com esta arte. Formou-se posteriormente em engenharia e arquitectura.
O artista e a esposa, que também já faleceu, escolheram Tavira para viver depois de se reformarem.
Segundo refere o Maria Nova Lounge Hotel, “Claudine van Hecke faleceu com cancro e Herman começou a pintar e a expressar as suas emoções através das telas até agora…”.
(Stefanie Palma / Cristina Mendonça)