A 4.ª edição do “Tráfico de Artes no Guadiana”, que decorreu de 10 a 15 de novembro, com uma forte componente em formato online, deixou, no território de Alcoutim, a obra de arte “Lontra”, do artista Bordalo II, e o “Túnel Memórias do Contrabando”, uma estrutura construída em cana durante um workshop promovido pela Cooperativa QRER, em parceria a cooperativa “Voltes”.
A cerimónia de inauguração teve lugar dia 15 de novembro, e contou as intervenções do presidente da Câmara de Alcoutim, Osvaldo dos Gonçalves, do Alcalde do Ayuntamiento Sanlúcar de Guadiana, Jose Maria Perez Diaz, do presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, tendo a mesma sido encerrada pela Senhora Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Presentes no evento, estiveram ainda o presidente da CCDR Algarve, José Apolinário, a Comissária do Programa 365 Algarve, Anabela Afonso e outras entidades locais e regionais.
No decorrer dos cinco dias foi transmitido o documentário “220 metros de Guadiana” de Paulo Vinhas Moreira, que tem conquistado vários prémios, assim como o filme “E o Rio Corre” do programa “Mar Limiar”, do arquivo da RTP de 1976. Sob o tema da observação de estrelas foi apresentado “Sob os Trilhos da Estrela do Norte”, com relatos com base no capítulo “A Estrela do Norte” das “Histórias do Contrabando” de Paulo Vinhas Moreira, em parceria com a Tour Estela.
O programa incluiu ainda a transmissão da instalação habitada/performance “Alcoutim Fronteira Fire Words”, do Artelier by Nuno Paulino, companhia artística de âmbito nacional que já apresentou um espetáculo no festival Burning Man, nos Estados Unidos, em 2019, assim como as “Paródias do Contrabando” onde a Água Ardente Produções Teatrais realizou várias transmissões de pequenos sketches do festival.
O presidente da Câmara de Alcoutim, Osvaldo Gonçalves, durante a cerimónia de inauguração, dirigindo-se à ministra da Coesão, frisou “a importância e urgência da execução de poíiticas e investimentos estruturais que potenciem a valorização do interior”
Após o término do Festival, sublinhou, ainda, “o sucesso do evento, quer na vertente presencial quer online, e a importância de, apesar do contexto de pandemia em que vivemos, ser crucial continuar a apostar na realização de iniciativas que, cumprindo as orientações da DGS, permitam levar até aos cidadãos eventos que, com um carácter inovador, promovam a cultura e a identidade alcoutenejas2.