Quando vemos um carro com os vidros escurecidos associamo-lo a um veículo de algum membro do Governo ou qualquer outra figura pública. Na verdade, os vidros escurecidos estão ao alcance de qualquer condutor, dado que basta adquirir uma película para colar no vidro. Assim sendo, é legal ter os vidros escurecidos, embora seja necessário cumprir todo um conjunto de requisitos.
As vantagens de ter os vidros escurecidos ou fumados são muitas. Nos dias de calor extremo e de exposição solar contínua, por exemplo, a temperatura no interior do veículo estará regulada. A somar à regulação da temperatura está a redução do desgaste dos materiais do cockpit. Uma vez que não está tanto calor dentro do automóvel, deixa de ser necessário recorrer ao ar condicionado e, como consequência, poupa-se no combustível.
A privacidade dentro do veículo é outra das vantagens de recorrer aos vidros escurecidos. É esta vantagem que leva as figuras públicas a adotarem este método que permite a ocultação do interior do carro, aumentando a privacidade. No entanto, se colocou esta película nos seus vidros, saiba que estes podem também ficar até sete vezes mais resistentes do que os convencionais.
O que diz a lei sobre esta prática?
O Stand Virtual destaca o Decreto-Lei n.º 193/2009, que refere que qualquer condutor pode incorporar vidros escurecidos no interior do seu veículo, apesar de ser necessário respeitar algumas regras. Uma delas passa pela obrigatoriedade de apresentar um requerimento ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), onde o condutor solicita autorização para escurecer os vidros.
Uma vez aprovado o pedido, o condutor terá de incorporar a película numa empresa que tenha Certificado de Aplicação. Tal acontece porque esta tem de estar homologada. Quer isto dizer que a película é sujeita a testes de ensaio, para além da necessidade de respeitar o fator de transmissão luminosa.
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